quarta-feira, 10 de março de 2010

PALAVRÃO

A turma do PT não pode escutar o nome "Bancoop" que aos seus ouvidos soa como um tremendo palavrão ou foge dela como o diabo da cruz, ontem, 09/03/2010, Gabriela Guerreiro da Folha de São Paulo publicou a seguinte matéria:

A oposição apresentou nesta terça-feira requerimento à Mesa Diretora do Senado para que a Casa solicite auditoria ao TCU (Tribunal de Contas da União) nos recursos aplicados pela Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo).

De autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o requerimento pede que o TCU investigue a aplicação de recursos dos fundos de pensão Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), Funcef (Fundação dos Economiários Federais) e Petros (Fundação Petrobrás de Seguridade Social) na cooperativa, acusada de desvios de recursos com a suposta participação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

“Com o objetivo de preservar os recursos públicos aplicados pela União nos fundos de pensão, solicitamos que seja realizada auditoria para analisar a transparência da aplicação financeira das entidades de previdência pública já citadas na Cooperativa Habitacional dos Bancários”, afirmou Dias.

Segundo o tucano, o Ministério Público de São Paulo identificou “milhares de movimentações financeiras fraudulentas” na cooperativa que tinham como objetivo “ludibriar os cooperados que aplicavam suas economias em empreendimentos imobiliários”.

Para o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), o governo federal tenta “jogar para baixo do tapete” escândalos que envolvem pessoas ligadas ao PT. “Ninguém tem nenhuma dúvida do uso partidário, do uso político, dos recursos, das organizações não-governamentais por parte de setores da vida partidária brasileira que procuram a maneira mais fácil de irrigar as suas movimentações político-partidárias e sempre recorrem a essas cooperativas ou a esses organismos não-governamentais”, afirmou.

Presidente da CPI das ONGS, Heráclito disse que vai tentar reunir a comissão para discutir o caso Bancoop. O democrata defendeu a quebra do sigilo da Bancoop para a investigação das denúncias. “Faço um apelo aos membros da CPI das ONGs, não importando a que partido pertença, para que se movimentem no sentido da quebra do sigilo”, afirmou.

Em defesa do governo, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse que se houver indícios de irregularidades, o caso deve ser investigado. “Se houve um fato, um delito condenado pela sociedade, que se investigue, não importa o partido, e que se coloque na cadeia como fizeram em Brasília”, afirmou.

Petista

O promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, investiga o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop que teria a participação do tesoureiro do PT. De acordo com reportagem da revista “Veja” desta semana, o promotor analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.

Segundo a denúncia, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.

Dias apresentou um segundo requerimento para que Blat seja convidado a depor na Comissão de Constituição e Justiça do Senado para falar sobre as denúncias. “torna-se imprescindível colher do Promotor de Justiça José Carlos Blat informações pertinentes ao caso, no intuito de auxiliar o Senado Federal em sua função fiscalizadora”, disse o tucano.
E mais uma vez o tesoureiro do PT está envolvido em escândalo. Que apurem tudo, que se passe a limpo mais um engodo que envolve o PT e que venha a tona toda essa poeira que já estava prontinha para ir abaixo do enorme tapete que tem o PT.

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