sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ENGODO TERRIVEL

É terrível e insuportável as leviandades que a dilma propaga por todos os cantos que anda em notória campanha eleitoral, hoje (29/01/2010), em minas, participou de inauguração de gasoduto Paulínia-Jacutinga e mandou mais uma das suas leviandades, afirmou que não era ainda a candidata escolhida do PT, veja o que está publicado no portal G1:
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, afirmou nesta sexta-feira (29) que está cada vez mais próxima de assumir, publicamente, a disputa pela sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Questionada se já se considera a sucessora, Dilma respondeu: "Eu acho que o presidente tem de ter um sucessor à altura do governo dele. Eu gostaria muito que me escolhessem como essa sucessora. Não sou hoje."
Já penso que a brincadeira que surgiu na net dias atrás dizia que ela estava casada com o molusco pode ser verdade, se não, vejamos> O molusco diz abertamente que a sua candidata é a dilma e a Marisa Letícia Lula da Silva. a enganada, neste caso, não acompanha mais o molusco, procura notar que ninguém vê mais a Dona Marisa em companhia do molusco só a dilma. Meus amigos são tantas as leviandades dessa turma que se fosse enumerar aqui eu iria irritar voces, mas para desopilar, eu publico a baixo a certidão de casamento do molusco/dilma com direito a uma fotinha:

Que pose! lindos os pombinhos...

Eu perdoo o falsificador pois, em terra de sapo, de cócoras com ele!

PRODUTOS POLÍTICOS

Marina Silva nem precisava confirmar Guilherme Leal, um dos donos da Natura, como seu vice. Há tempos os dois fazem uma dobradinha, por assim dizer, verde: ela com a floresta, e ele, com os dólares. Não há mal nenhum nisso, é claro. Os empresários têm, mais do que o direito, o dever de participar da vida pública brasileira. Lula, em busca de confiança e respeitabilidade nos chamados “mercados”, foi buscar o bilionário José Alencar como vice. Marina tem Leal, também bilionário e também preocupado com o Brasil.

A escolha busca tirar da candidata verde a marca do exotismo alternativo, associando-a a um empresário muito bem-sucedido, que descobriu precocemente a mina de ouro que é o discurso ecológico — nem entro no mérito se o comprometimento é real ou não; dou de barato que seja. Cria-se, assim, uma espécie de divisão de trabalho: com ela, fica a ética da convicção, o credo, a ideologia, o evangelho da natureza, a utopia; com ele, a ética da responsabilidade, o mundo real, as dificuldades objetivas. Ela continuaria como mediadora de um mundo selvagem e edênico; ele, como mediador da selva metafórica das ambições mundanas.

A depender de como se conduza a campanha, a fórmula pode dar trabalho àqueles que são considerados os dois candidatos principais à sucessão de Lula: José Serra e Dilma Rousseff. A figura de Marina está centrada numa meticulosa construção: ela parece ser a política sem ambições, cuja atuação é nada além de missionária. Outros podem ter interesses inconfessáveis; ela não. Teria vocação puramente missionária.

Leal, o “capitalista” da turma, vem de um setor da economia que se apresenta como limpo, com seus xampus, sabonetes, cremes etc. Não traz a mácula do jogo pesado dos bancos, das empreiteiras e outros setores que dependem fortemente da regulação ou dos recursos oficiais. Se a Natura construísse hidrelétricas, portos e estradas ou negociasse títulos da dívida pública, talvez não pudesse construir essa imagem quase etérea, de um capitalismo que seria, antes de tudo, ético, dedicado a preservar a natureza, e só secundariamente dedicado ao lucro — o lucro que continua a ser o único motor capaz de gerar civilização, poesia e… pessoas dedicadas em preservar a natureza!

Se pensarmos bem, a composição obedece ao lançamento de uma linha de produtos da Natura. Juro que não estou sendo irônico — ocorre que a tarefa indeclinável do analista é… analisar! A empresa mistura produtos naturais, vindos de áreas de manejo controlado da floresta, com a química cosmética, e venda a esperança de, sei lá, cabelos mais macios, e pele mais suave e com menos rugas.

Marina também sai da floresta para se juntar à química do capital. O efeito seria um mundo com FONTE: BLOG DO REINALDO

O NEGÓCIO, BARRETÃO, E MONTAR A CARAVANA ROLIDEI…

Pois é… Ele está em busca de motivos para o fato de o filme ter naufragado. Acho curioso que ele não pense numa hipótese simples, corriqueira: a ruindade da obra. Um produtor experiente como ele sabe que, no cinema, nada substitui o diz-que-diz-que… E, máxima vênia, “diz que” o filme é ruim pra caramba! Aí o telespectador foge mesmo.

Um amigo que viu — ainda não paguei essa penitência — jura que a fita está indo é bem demais. E atribui esse fato à militância petista. Segundo ele, sem uma certa caridade ideológica ou a obrigação profissional (caso dele), é duro segurar a peteca até o fim.

Barretão sabe que não tem essa de lançamento errado, Avatar etc. Foram dois os erros principais:
a) O primeiro foi mesmo de expectativa. O filme mais caro da história do cinema brasileiro ambicionou ser o de maior bilheteria;
b) se a expectativa era essa, já expliquei em outro texto que a personagem teria de ser outra.

Tudo me faz crer — quando eu vir, digo se concordo com isso — que a personagem das telas não corresponde à personagem de verdade. O Lula que está lá, mesmo romanceado e já filtrado pela estética das novelas, é o intelectual orgânico da classe trabalhadora, o herói sem máculas, o predestinado, o que antevê o futuro, sempre muito sério, muito grave…

O Lula de verdade é bem mais macunaímico, né? É o cara que gosta de enchente porque não precisa trabalhar; é o sujeito que inaugura uma unidade popular de saúde e diz que até dá vontade de ficar doente só pra ser atendido ali; é o sujeito que se orgulha de não estudar…

Leram Memórias de um Sargento de Milícias? Não? Então leiam. É uma delícia! Lula é o Leonardo Pataca que deu certo. O chamado “povo” aprecia nele mais os aspectos picarescos de sua personalidade do que esse misto de realismo socialista com Glória Perez, que, parece, foi levado às telas.

E agora? O filme foi imaginado para seduzir platéias fora da órbita da militância petista. Está claro que ninguém está disposto em gastar alguns tostões a mais. O que fazer? Sugiro que Barretão se inspire em Cacá Diegues — ou em de seus filmes: Bye Bye Brasil. O negócio é montar a Caravana Rolidei e sair por aí, oferecendo o filme de graça. Ou quase. Ao fim da apresentação, Salomé e Lorde Cigano passam o chapéu.
FONTE: BLOG DO REINALDO

GOVERNO LULA FINANCIA BANDITISMO E SUBVERSÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL

O banditismo e a subversão da ORDEM CONSTITUCIONAL são promovidos e financiados pelo próprio governo. Leiam transcrição da reportagem levado ao ar pelo Jornal Nacional.
Invasor da Cutrale recebeu R$ 222 mil do Incra

O homem que incentivou a invasão da fazenda da Cutrale, uma das maiores fabricantes de suco de laranja do Brasil, assinou convênios com o Incra em nome de uma associação. O valor repassado chegou a R$ 222 mil. Essa associação acabou sendo considerada inadimplente pelo próprio Incra. E os supostos beneficiados pelo convênio não receberam benefício nenhum.

A Associação Regional de Cooperativa Agrícola da Reforma Agrária tem como endereço uma casa na cidade de Iaras, interior de São Paulo. Um dos diretores é Miguel da Luz Serpa, o homem que o Jornal Nacional mostrou, na quarta-feira (27), passando orientações sobre como deveria ser a invasão da fazenda da empresa Cutrale, em outubro passado.

“Esta é a quarta ocupação. E agora nós viemos para pelo menos dar prejuízo para eles”, diz Serpa em vídeo. O prejuízo ultrapassou R$ 1,3 milhão. Dois anos antes da invasão, Miguel Serpa, em nome da associação, assinou convênios com o Incra para receber verbas do governo federal. É o que mostram os documentos divulgados pela ONG Contas Abertas.

O convênio de R$ 180 mil foi assinado em outubro de 2007. O dinheiro foi repassado, mas o Incra não aprovou a prestação de contas por falta de documentação complementar e considerou a associação inadimplente. O segundo convênio, no valor de R$ 42 mil também foi assinado por Miguel, menos de um mês depois, e teria como objetivo capacitar trabalhadores rurais de um assentamento em Iaras. Desta vez, o Incra aprovou a prestação de contas.

Nossa equipe foi ao assentamento Zumbi dos Palmares, que seria o beneficiado por este segundo convênio. No local, vivem 248 famílias. No assentamento, cada lote tem seis alqueires. A maioria dos assentados vive de forma precária. Ao redor das casas, não há plantação. No solo, ainda estão os tocos que sobraram do corte das árvores, o que impede a plantação de lavouras. Um homem, há dois anos no assentamento, diz que não vive da terra e sim com o dinheiro da aposentadoria. Segundo ele, a capacitação prometida não chegou. “Nós não temos ajuda. Nós precisamos de ajuda, porque a terra do acampamento não tem condições”, denuncia o senhor.

E ele não é o único a reclamar: “Não tem como estar fazendo alguma coisa na terra. Mas a gente pegou o lote e a gente está feliz por isso, mas o que acontece é que a gente não tem condições de trabalhar e produzir”, fala uma assentada. Miguel Serpa está preso, suspeito de comandar invasões de terra e de interceptar produtos levados da fazenda da Cutrale. O advogado dele, Bruno Almeida, disse que não tem conhecimento sobre esses convênios e que vai procurar o cliente para ver se ele quer se manifestar.

A ONG Contas Abertas obteve os documentos dos convênios no Siafi, Sistema Integrado de Administração Financeira, da Secretaria do Tesouro Nacional. Os nossos repórteres tentaram ouvir o superintendente do Incra em São Paulo sobre o assunto. Em resposta receberam a informação de que nesta quinta-feira (28) não seria possível.
FONTE: BLOG DO REINALDO

FOI CASTIGO OU FOI A MANGUAÇA MESMO?

LULA DISSE EM PERNAMBUCO, ANTES DE PASSAR MAL, QUE “ATÉ DAVA VONTADE DE FICAR DOENTE” SÓ PARA SER ATENDIDO POR UNIDADE PÚBLICA DE SAÚDE. ACABOU NO HOSPITAL PORTUGUÊS, QUE É PRIVADO E UM DOS MELHORES DO BRASIL
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como informam todos os sites noticiosos e não precisa ser repetido em detalhes aqui, já está bem, devidamente monitorado por aquilo que de melhor a medicina pode oferecer no mundo. E nós torcemos para que ele se recupere logo. Ao Lula que ficou doente, eu só desejo saúde e sorte. Ao Lula saudável, como sempre, recomendo que tire os pés do pântano do populismo.

Um dos itens da agenda de Lula, em Recife, ontem, estava ligada à área de saúde: a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). As pessoas se aglomeravam para ouvir o presidente — chegou a haver desmaios. Na ânsia de demonstrar que é um homem do povo, mandou ver: “Eu tava visitando a UPA, e eu quero dizer que ela tá tão bem-organizada, ela tá tão bem-estruturada QUE DÁ ATÉ VONTADE DE A GENTE FICAR DOENTE PARA SER ATENDIDO AQUI”. Pois é…

Lula passou mal e foi levado ao Hospital Português do Recife, um dos melhores e mais equipados do Brasil. E depois seguiu para São Paulo, onde é cuidado por um equipe de renome internacional. Segue o vídeo.

Tenho horror ao populismo. Digo com todas as letras: não acho que um presidente da República ou governador do Estado devam se tratar em unidades públicas de emergência, que não podem mesmo contar com todos os recursos que a medicina pode oferecer. Não porque eles “não sejam homens comuns” (como disse Lula a respeito de Sarney), mas porque uma doença grave de um governante ou mesmo a sua morte podem ter repercussão negativa na vida de milhões de pessoas.

Assim, é correto que o mandatário tenha à disposição o que há de melhor no setor. E é uma tarefa sua, indeclinável, fazer o possível para elevar as condições de atendimento na saúde pública — QUE VIVE UM CAOS NO BRASIL. Ponto parágrafo.

É preciso parar de tratar o povo como idiota ou como tutelado. A UPA, se e quando funcionar bem, será um benefício para os pobres. E Lula nunca botará os pés ali como paciente.

“Ah, Reinaldo, ele estava brincando…” É? Sem essa! Nos palanques, Lula divide o país entre “eles” (as elites) e “nós” (o povo). Chama “elite” a seus inimigos, ainda que mais pobres e menos poderosos do que ele próprio; chama “povo” a seus amigos, ainda que sejam alguns potentados da economia — muitos mamando nos subsídios e desonerações fiscais. Ele pode perfeitamente bem inaugurar uma unidade popular de saúde sem o apelo barato de que gostaria de ser atendido ali. Porque ele pertence à categoria dos que jamais serão atendidos ali. Quem recorre a essa linguagem não fala com o povo, mas com a platéia.

Segue íntegra de sua fala
“Eu (não?) quero ser o primeiro paciente dessa UPA aqui. Eu tava visitando a UPA, e eu quero dizer que ela tá tão bem-organizada, ela tá tão bem-estruturada QUE DÁ ATÉ VONTADE DE A GENTE FICAR DOENTE PARA SER ATENDIDO AQUI. Deus queira que nenhum de vocês, pelo menos hoje, precise ser atendido pela UPA, que vai começar a funcionar amanhã. Eu acho que aquela muiezinha que sofreu um desmaio já tá lá na UPA. Então, já começou a funcionar”

Governo não atinge meta para pagar dívida pública

Do Jornal Nacional:
A economia do governo para pagar os juros da dívida caiu, em 2009. Para conseguir atingir a meta de 2,5% do Produto Interno Bruto, foi preciso usar aquilo que os economistas chamam de artifícios contábeis.

O setor público fechou 2009 com o pior resultado nas contas, desde 2001. A economia do governo federal, estados e municípios para pagar os juros da dívida pública, o chamado superávit primário, não atingiu a meta estabelecida pelo próprio governo de 2,5% do PIB, tudo que é produzido pelo país, e foi de 2,06%, R$ 64,5 bilhões. Em 2008, o resultado foi de 3,5% do PIB.

Foi um resultado ruim, mas poderia ter sido pior. Para ficar dentro da meta, o governo usou várias manobras fiscais. Tirou da conta gastos com investimento e deu como certo o recebimento de dinheiro de ações que ainda dependem de decisão da Justiça.

O governo diz que o resultado se deve à crise, porque a arrecadação caiu e as indústrias receberam incentivos fiscais.

“Isso não se deu exclusivamente no Brasil, se deu no mundo inteiro. Até que no Brasil se deu com menor intensidade”, observa Altamir Lopes, chefe de departamento econômico do Banco Central.

Mas para o economista Adolfo Sachsida, o pior é a qualidade do gasto. Em 2009, os gastos com custeio, o funcionamento do governo passaram de R$ 105 bilhões. Enquanto os investimentos, que geram crescimento e emprego, ficaram em R$ 34 bilhões. Ele diz que é importante que a economia, para pagar a dívida, seja real sem truques contábeis. No ano passado, a dívida pública cresceu e chegou a 43% do PIB.

“Ficar dentro da meta significa que o estado brasileiro esta diminuindo a sua dívida, ou seja, que os nossos filhos, no futuro, vão pagar menos impostos” explica Sachsida.