quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ATÉ QUANDO?

Até quando vamos aguentar esta patifaria institucionalizada? Até quando vamos ver este circo?
Em grampo da PF, Fernando Sarney acalma filho em relação a cerco ao nepotismo
Empresário fala que decide nomeações no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA); filho é demitido, mas a mãe é contratada um mês depois
De André Michael, Andreza Matais e Hudson Corrêa:
Filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o empresário Fernando Sarney diz em conversa interceptada pela Polícia Federal que é o dono de uma vaga no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA). "Boto quem eu quiser", afirmou ao filho João Fernando em 27 de agosto de 2008.
Na época, o cargo era ocupado por João Fernando. Devido ao cerco ao nepotismo no Congresso, ele foi demitido sigilosamente em 2 de outubro.
A dispensa só foi publicada em abril deste ano em boletim no Senado, no episódio que deflagrou o escândalo dos atos secretos e levou José Sarney ao Conselho de Ética do Senado.
Na época, ao ser questionado sobre a nomeação do neto, Sarney negou interferência nas contratações. "Aqui no Senado, todos sabemos, não se nomeia para o gabinete quem não for requisitado pelo senador."
Na conversa, gravada pela polícia com autorização da Justiça, Fernando falava com o filho sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de proibir a contratação de parentes nos três Poderes.
Com salário de R$ 7.200, João Fernando estava preocupado com a medida do STF, mas é tranquilizado pelo pai.
"Se tiver que, de alguma forma, ter uma atitude, tiver que sair mesmo, ele [Cafeteira] já me disse que o lugar é meu, que eu boto quem eu quiser", afirmou Fernando Sarney. Foi o que ocorreu. Menos de um mês após a demissão do filho, assumiu o cargo a mãe dele, Rosângela Terezinha Gonçalves.
FONTE:
Blog do Noblat

E VAI COMEÇAR TUDO NOVAMENTE

Num governo em que o presidente não desceu do palanque da reeleição, aproveitou o clima de campanha e logo tratou de trabalhar na indicação de uma candidata a suceder-lhe, é uma decorrência natural que ministros com aspirações nas urnas de 2010 também atropelem o calendário das eleições.
É atitude coerente com o estilo do chefe, mas reprovável sob vários aspectos.O mais evidente é o descumprimento de prazos e datas estabelecidos pela Justiça eleitoral, algo sempre passível de contestação formal.
Assim como Fernando Henrique, a partir de determinado momento do primeiro governo, passou a acordar e dormir com a ideia fixa da aprovação do segundo mandato consecutivo, Lula não toma qualquer decisão de alguma importância sem embalá-la num clima de campanha.
Visitas a canteiros do PAC foram convertidas em comícios, e a confirmação do petróleo no pré-sal inspirou a modelagem de um plano de reestatização do setor, com o erguimento de bandeiras nacionalistas e brados contra os “entreguistas”, sob medida para uso em 2010.
O descompromisso com calendários legais e a despreocupação com o uso do dinheiro do contribuinte em projetos políticos pessoais e partidários passam a ser práticas usuais também de ministros, à medida que avançam as negociações para a montagem de alianças e chapas regionais, como revelado em reportagem do GLOBO.
O petista Tarso Genro, da Justiça, um dos ministros pré-candidatos, sintomaticamente cumpre agendas, sempre às segundas e sextas, em Porto Alegre, sua base eleitoral.
A fórmula de se manter ministro, usar os recursos materiais e financeiros da pasta, sustentados pelo contribuinte, para fazer política de cunho pessoal fora da época legal, é disseminada: Geddel Vieira, ministro da Integração Nacional em nome do PMDB, é visto com frequência na Bahia, onde executa a missão de pavimentar a candidatura a governador do estado.
O mesmo sucede com o nome do PT para suceder a Aécio Neves em Minas, Patrus Ananias, cuja assessoria se esmera em fazer coincidir assuntos da pasta do Ministério do Desenvolvimento Social com os interesses eleitorais do ministro.
Também não foge à regra Paulo Bernardo, do Planejamento, muito presente em Curitiba, onde mora com a mulher, Gleisi, aspirante a candidata ao Senado. E também Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente, peça nas articulações fluminenses.
Do ponto de vista formal, argumenta-se que todos cumprem lei que faculta a viagem de ministros para casa no fim de semana, e a volta ao trabalho, transportados em asas oficiais. Se assim for, há, no mínimo, uma grave infração ética.
QUE VERGONHA!!!
FONTE:
Blog do Noblat

domingo, 20 de setembro de 2009