segunda-feira, 28 de abril de 2008

SOBERANIA BRASILEIRA X DESGOVERNO DO LULA DA SILVA

Por Jorge Serrão
A defesa da soberania brasileira, como reza a Constituição, gera a primeira crise militar no desgoverno Lula da Silva. Os militares saíram do "silêncio obsequioso" para defender a Amazônia. O Comandante brasileiro de 4 estrelas com maior experiência em combate real (pois comandou a missão de paz da ONU no Haiti com vitórias sobre o crime organizado de lá) reafirmou ontem sua posição em defesa da Amazônia e contra a irracional e entreguista política indigenista brasileira. Lula vai escalar seu genérico Nelson Jobim, ministro da Defesa, para conter as declarações dos militares.Em palestra sobre a defesa da Amazônia no Clube Militar, no Rio de Janeiro, o Comandante Militar da Amazônia, General Augusto Heleno repetiu que a transformação da fronteira Norte do País em "reservas" ou "nações" indígenas é uma ameaça à soberania nacional. Na terça-feira, o presidente da Associação dos Arrozeiros de Roraima, Paulo César Quartiero, acusou os índios de serem instrumentos de ONGs para a internacionalização da área ocupada pela reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.A posição do General Heleno contraria totalmente a do desgoverno Lula, que defende a homologação das terras indígenas – onde comprovadamente existem grandes riquezas minerais. Deixando claro que ""serve ao Estado brasileiro e não ao governo", o General Heleno criticou: "A política indigenista brasileira está completamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso País. Precisa ser revista com urgência. Não estou contra os órgãos que cuidam disso, quero me associar para que a gente possa rever uma política que não deu certo até hoje, é só ir lá para ver que é lamentável, para não dizer caótica".A declaração do General Heleno foi aplaudida pelo Comandante Militar do Leste, General Luiz Cesário da Silveira Filho, também de 4 estrelas e colega de Heleno no Alto Comando do Exército, que prestigiou o evento no Clube Militar. Na primeira fila do auditório, o General Cesário destacou que o problema em Roraima é de soberania. Segundo o militar, a discussão passa pelo cumprimento do artigo 142 da Constituição, que trata da atuação das Forças Armadas na defesa da pátria: "Nossa preocupação é constitucional, com a soberania brasileira".O chefe do Estado Maior do Comando Militar do Leste, General Mário Matheus Madureira, também manifestou preocupação com a homologação em faixa contínua da reserva: "O risco da soberania é com áreas que podem ser separadas do território brasileiro. ONGs internacionais e grupos indígenas podem solicitar essa divisão política. Pode ser a mesma situação que ocorreu no Kosovo. É uma preocupação de todos".Até então única voz pública das Forças Armadas contra a homologação da reserva Raposa Serra do Sol, Augusto Heleno recebeu ontem o apoio de ex-ministros, como Zenildo Lucena (Exército) e Bernardo Cabral (Justiça), além dos demais Generais do Alto Comando e do líder indígena Jonas Marcolino, convidado para o debate no Clube Militar.Crítica ao copoOs festivos "ideólogos do copo", que fazem politicagem tomando umas a mais, vão ficar na bronca com o Comandante Militar da Amazônia.Em entrevista, depois da palestra, o General Heleno ressalvou que pensa apenas "no interesse nacional" quando faz suas críticas:"Sou totalmente a favor do índio. Não sou da esquerda escocesa, que atrás de um copo de uísque resolve os problemas brasileiros. Eu estou lá na Amazônia vendo o que acontece com o índio brasileiro".O general garante que suas críticas são construtivas:"É constatável por qualquer um que vá na Amazônia, sem nada pré-concebido, que há um problema na condução dessa política indígena. Os resultados não são os que queremos que aconteça. Quando critico isso, não tenho nenhum interesse político ou econômico. Eu só penso nos interesses nacionais. E estou disposto a trabalhar com todo o meu pessoal para que o resultado seja diferente. Não é uma crítica destrutiva. É uma crítica construtiva".O problema são os outros mesmoDurante a palestra, o general lembrou o compromisso brasileiro com a declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o direito dos povos indígenas, que destaca a desmilitarização das terras indígenas como contribuição para a paz e o desenvolvimento econômico e social."Quer dizer que o problema somos nós?"Bastante aplaudido pela ironia da pergunta, o General Heleno lembrou que o índio também é brasileiro e não deve ser excluído da convivência com outros brasileiros.Comparação oportuna"Quer dizer que na Liberdade vai ter japonês e não japonês"O General usou um famoso bairro paulista, de forte presença japonesa, como exemplo do seu raciocínio e indagou novamente:"Como um brasileiro não pode entrar numa terra só porque não é indígena"Outros problemasAlém da questão indígena, o general Heleno apresentou como ameaças à Amazônia os conflitos fundiários, as organizações não-governamentais e os diversos ilícitos.Em sua opinião, o desenvolvimento da Amazônia vai acontecer independentemente da nossa vontade."É impossível preservar a Amazônia como lenda, floresta verde. O que depende de nós é fazer com que (o desenvolvimento) aconteça de forma sustentável".Reserva, não!O General reiterou ainda sua posição contrária à demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, homologada pelo desgoverno Lula, em decreto:"Eu já visitei como comandante militar da Amazônia algumas comunidades indígenas, inclusive onde não há organização militar. O que constatei até agora é que a grande maioria, para não dizer a totalidade das comunidades que visitei, são extremamente carentes. Do ponto de vista de saúde, de perspectiva de vida, de alimentação. Tenho contato com comunidades indígenas onde há um alto nível de alcoolismo. Em Tabatinga houve acusação de indígenas envolvidos com o tráfico de drogas".Na semana passada, uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a operação da Polícia Federal (PF) que desalojaria os fazendeiros de arroz que se recusam a deixar a área.A decisão foi questionada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. Segundo ele, o tribunal foi induzido ao erro.Negociando com o Movimento Social Terrorista?Depois que 300 sem-terra ocuparam ontem, por quase nove horas, a sede da Caixa Econômica, em Brasília, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, teve a cara de pau de comemorar a abertura do diálogo com Movimento dos Sem Terra (MST) para avaliação das reivindicações da entidade.Representantes do ministério e da Caixa Econômica Federal (CEF) se reúnem hoje de manhã com líderes do movimento. Cerca de 300 integrantes do movimento ocuparam por quase nove horas a sede da Caixa em Brasília.A ocupação da Caixa fez parte da Jornada Nacional de Lutas do MST, conhecido como "Abril Vermelho", que exige o assentamento das 150 mil famílias acampadas no país e cobra investimentos públicos em assentamentos.Foram ocupados pelo menos 43 prédios, entre bancos e órgãos estaduais e federais; quatro fazendas e quatro estradas foram bloqueadas.A jornada também lembra o massacre de Eldorado de Carajás, há 12 anos, em 17 de abril de 1996, quando 19 invasores rurais foram mortos pela polícia do Pará.

Um comentário:

Haddammann Verão disse...

Os "ótimos" resultados dos púlpitos e palanques que nunca cessam de fazer campanhas e "fiéis" negócios "do bem" acorrentam a Sociedade em um conluio visguento e o descalabro se prenuncia por todo lado e em tudo neste esquisito 'reino' de TODOS se ajoelhando.
Quando em inúmeras confirmações de reclamações de estudantes de que as bibliotecas (muitas caindo aos pedaços) se tornavam mais e mais atulhadas de imagens e símbolos de crenças e acintosamente lugares de discussões religiosas, enquanto nos passos públicos ricos mo(n)struários de vendas de livros religiosos e fantasmagóricos se proliferavam, agravando com salas de aulas onde literaturas insidiosamente 'divinas' eram obrigadas a teste de provas, e livros de esclarecimento social eram forçadamente reprimidos; ao deparar com o absurdo andar de tudo isso ainda constatamos um paralelo grotesco bem agora na Imprensa e na ainda mais ou menos livre Internet:
O que importa também muito é o ambiente de nossas cabeças; e ele está péssimo: Então, talvez possamos ter coragem(?) ou alguma disposição livre para refletir por nós mesmos:
De cara a cara com notícias acompanhadas de vídeo como "Homem ensinava crianças a matar e a roubar" vemos nossa 'educação' no espelho; estarrecidamente vemos que parece com(ou é igualzinho a) o vídeo da menina pastora louca ou aula da nazi-teo-pulhítica do Canalha-Mor que tá em Brasília.
Confiram: “dicirreba a cabeça dele, tú passá pu cima da cabeça dele” (No caso o ‘inimigo’ é quem não é ‘fiel’ de entregar a ‘vida’(?) e o dinheiro pras arssembréias desse tal de inferno).
Confiram: “Instruções” nas ruas dos currais do nazi-socialismo-divino dadas pelos acoluinhados e seus mandantes: “Tem que tocá o Foda-se”; “Tem qui chegá ni nós se não morre na praia”; “Si nóis não abençuá num anda”; “Tem que sê mercenáriu” (Pérola dum lugar que um dia foi exemplo da metarlugia); “Temu que vigiá por detrás da fréista da curtina, quem passa na rua e entra na casa do vizinho” (lição das ratazanas infurnadas nas assoc. de moradores a serviço dos ‘do bem’).
Confiram: “Internet é coisa do cão”; “Tem que vigiá os pedófilu”; “Tem que controlá” (Estão confundindo a Sociedade com o antro dos padres e pastores; estão tão afundados na mentira que pensam que ninguém vê como estão conduzindo a garotada pra disfarçar os currais dos elementos fichados de podridão).
Numa Sociedade em que exploram desgraças como a dum vôo de avião e a perda para fazerem marketing de religião; a ‘moral’ e o ‘respeito’ são armas do esperto contra otários; e só nos resta (a quem ainda pensa que presta como ser humano) o escrúpulo pessoal e a dignidade individual.
Pensem que nós como indivíduos tão grotescamente manipulados andamos a imaginar que temos(?) consciência para pensar em direito de voto; quando já impuseram por mídia e pesquisas(?) que nossa vontade é 80% pela manutenção da mentira e do roubo e da canalhice: ou seja; dane-se os outros, se eu estiver me dando "bem". Então, vamos rir, vamos nos esbaldar, e invejar o ficar à toa como o deitão-fantoche-nababo-mor que colocaram lá dizendo que nosso(?) voto o colocou, porque todas essas desgraças aí são poucas, e desgraça pouca é bobagem.
Em São Conrado um ameaço de tufão andou se configurando meio sinistramente, e agora na Barra um ameaço mais sinistro se formou aparte o esbalde de todos nas inoportunas alegrias que inventam pra nos apetecer e nos distrair de nossos enganos.
Seria conveniente começar a pensar em algo já escrito sobre Frequências Termo-Cromáticas; mas como de crença e fantasia isso não tem nada, então nenhum estímulo social se presta a dar atenção a isso; e como ainda não podem deturpar completamente o que significa o que já postei sobre o assunto, vão contando com a preguiça psicológica e com o bitolamento social e o pouco caso com o que de fato vale se importar.
Que tenhamos sorte, tenho impressão que vamos precisar.