sexta-feira, 16 de abril de 2010

VERGONHA.

Do fundo de meu sofrido coração, externo a voces meus amigos, o meu mais sincero sentimento patriotico. Não é uma declaração de desistência, muito pelo cntrário, é uma demostração de indignação por não ver o bem superar o mal, a lavagem cerebral que corruptos despeja em mentes abertas, sem o equilíbrio do senso da verdade e por mais que se moste, nua e crua, nada é capaz de sensbilizar corações ferrados pela marca PT. Luto, lutarei e sempre estarei aqui com a bandeira da serenidade, da fé, do pensador do que pode ser o dia de amanhã, o futuro para nossos filhos e netos. Não, não é vergonha dizer que estou triste, não é vergonha dizer que choro, a famigerada luta pelo poder só pensa somente no dia de hoje, esquece o passado, o passado é a coluna de sustentação para o presente e a garantia de que no futuro pode ser tranquilo, se tens um ótimo passado, com certeza, a probalidade de um ótimo futuro é quase certo. Vamos construir um Brasil mais igualitário, um Brasil mais justo e que nunca mais possamos ver e ouvir tais verdades que enche de lágrimas o rosto dos honestos.



"Sinto Vergonha de Mim"
(Cleide Canton)
Sinto vergonha de mim…
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o “eu” feliz a qualquer custo,
buscando a tal “felicidade”
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos “floreios” para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre “contestar”,
voltar atrás
e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer…

Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro !

***

” De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto “.

(Rui Barbosa)

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