quarta-feira, 7 de setembro de 2011


FRANCISCA SERAFIM DA SILVA
☼1947 - † 2011

Da vida para a morte é como uma vela acesa que o vento apaga, é como uma ida sem volta, é a ceteza de que há no céu um criador que abre as portas para receber seus filhos de volta a casa do pai. Dona "CHIQUINHA", saiba que a saudade já bateu no nosso coração, não será fácil o convívio sem sua presença física principalmente para seu esposo, filhos e netos. Com o coração lavado em lágrimas, tomo emprestado o poema do Carlos Drummond de Andrade para homenagiá-la como MÃE.

Para sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.


Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


Carlos Drummond de Andrade




Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressureição e a vida.
Aquele que crê em mim ainda que morto viverá.
E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá....
João 11:25-26






Bom Jesus, 07/09/2011
Vanildo Rêgo/Monaliza

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