sábado, 28 de novembro de 2009

QUEM REDUZIU O ESTÔMAGO E VOLTOU A ENGORDAR CONTA COM NOVA CIRURGIA

Embora quem faz redução de estômago e volta a engordar possa ser operado de novo, muitas vezes a nova cirurgia não ocorre porque as possibilidades de complicações são grandes. Agora isso é coisa do passado. Pesquisadores franceses e americanos desenvolveram um aparelho, já disponível no Brasil, que permite operar essas pessoas praticamente sem risco para a saúde.
Desde que as cirurgias de redução do estômago para o tratamento de obesidade mórbida começaram, há cerca de 40 anos, milhões de pessoas já as fizeram em todo o mundo. O Brasil, vale destacar, é um dos países que mais as realizam. De acordo com informações do Ministério da Saúde, o número de tais cirurgias aumentou 542% no Brasil desde 2001. Pacientes que seguem as orientações de seu médico, claro, emagrecem mesmo.

Mas temos percebido que uma parte deles, como não pode mais comer de maneira compulsiva, pelo fato de o tamanho de seu estômago não permitir, acaba adotando outras compulsões. Há também uma minoria que, passados cerca de três anos, não faz atividade física, abandona as orientações quanto à nutrição, volta a comer normalmente, acaba exagerando em alimentos calóricos e engorda de novo. Parte delas chega a tornar-se obesa mórbida. Essa situação, naturalmente, as deixa frustradas, não só pelo fato de se sentirem fracassadas, como também por se verem expostas às doenças associadas à obesidade, entre elas hipertensão e diabetes.

Embora pudessem ser reoperadas, não o são, porque o risco de morte por complicações - pelo fato de se interferir em uma região do organismo onde existem cicatrizes e aderências de tecidos - em uma nova cirurgia invasiva é cerca de três vezes maior do que o dos indivíduos comuns.

O maior problema que pode ocorrer em tais reoperações é a formação de uma fístula (furinho) na passagem do estômago para o intestino, possibilitando a entrada de alimentos na cavidade abdominal, o que frequentemente resulta em infecção generalizada, muitas vezes fatal.

Isso, felizmente, já é passado. Pesquisadores franceses e americanos criaram, há cerca de dois anos, e está disponível no Brasil - São Paulo, Curitiba, Salvador e Rio de Janeiro - um aparelho que permite operar essas pessoas praticamente sem risco. A equipe que coordeno, por exemplo, uma das primeiras a utilizá-lo no Brasil, já operou 22. Trata-se de um equipamento descartável, em forma de tubo, que é introduzido pela boca do paciente em direção a seu estômago. Manipulado a distância pelo médico, com base em imagens captadas por um monitor de televisão que integra o novo aparelho, "suga" porções do estômago aumentado e as "grampeia" - "grampo" de polipropileno -, para diminuir o espaço interno do órgão novamente. O aparelho permite diminuir também, se necessário, a região de passagem do estômago para o intestino. Desse modo, os alimentos passam lentamente por ela, dando a sensação de que o estômago está cheio, aumentando a saciedade e, desse modo, levando a uma diminuição na ingestão de alimentos.

A cirurgia, chamada revisional, dura 30 a 45 minutos. Só para se ter uma ideia das vantagens do procedimento, se fosse feita um cirurgia de diminuição de estômago pelo método tradicional, demoraria pelo menos 4 horas. É realizada em hospital sob anestesia geral leve, o que permite uma rápida recuperação e a volta para casa no mesmo dia. Infelizmente, ainda não está disponível no setor público de saúde. Mas alguns convênios já vêm autorizando o procedimento. Boa alternativa para quem se interessar é consultar o próprio cirurgião que o operou na redução de estômago anterior.
*Sergio Roll (50), médico cirurgião do aparelho digestivo na capital paulista, é doutor em Cirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Email: sroll@uol.com.br
FONTE: PORTAL CARAS

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O novo barão do café

Como o empresário potiguar Pedro Lima transformou a Santa Clara, uma pequena empresa sediada no Rio Grande do Norte, na maior companhia de café do país -- sem nunca ter plantado um único pé
O empresário potiguar Pedro Alcântara Lima, de 45 anos, sempre sonhou em ser fazendeiro. Egresso de uma família humilde do interior do Rio Grande do Norte, ele queria distância da vida dura levada pelo pai, João Alves de Lima, um pequeno vendedor de café da região. Diariamente, Lima montava no lombo de um burro para vender os grãos aos cerca de 30 000 habitantes da cidade de São Miguel, a 520 quilômetros de Natal, onde a família morava. Até que, já na faculdade de agronomia, em meados dos anos 80, Pedro percebeu que o campo não era assim tão interessante -- e decidiu juntar-se ao pai no negócio de venda de café. Nascia assim a Santa Clara. Passadas duas décadas, a empresa fatura 1,3 bilhão de reais ao ano. Em julho de 2008 -- mesmo sem jamais ter plantado um único pé de café -- assumiu a liderança brasileira no setor, segundo dados da consultoria Latin Panel, com 19% de participação (o primeiro lugar na Região Nordeste veio alguns anos antes, em 2000). "Jamais imaginei que poderia construir uma empresa com essas dimensões", afirma Pedro Lima, presidente da Santa Clara. "Mas descobri que não tenho talento nenhum para a agricultura. Meu negócio é o comércio."

Em sua essência, a Santa Clara permanece a mesma empresa fundada pelo patriarca, Alves de Lima, na década de 50. Seu negócio consiste basicamente em comprar café de pequenos produtores em Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo para, então, revendê-lo processado em outros mercados. O que mudou

foi a envergadura do negócio. Sob o comando de Pedro, a Santa Clara processa atualmente 116 000 toneladas de café por ano em suas quatro fábricas, o equivalente a 30 bilhões de xícaras -- volume 2 000 vezes maior que o comercializado três décadas atrás. Essa expansão deve-se ao desenvolvimento de uma gama de produtos -- e marcas -- diferentes. A Santa Clara administra cinco marcas de café, além do cappuccino e outros derivados. Essa estratégia de colocar valor numa commodity -- algo descoberto há muito tempo por empresas internacionais como a Nestlé -- foi um dos pontos que permitiram um crescimento de dois dígitos ao ano nesta década. Outro foi a sequência de aquisições empreendida por Lima -- foram quatro de 2003 para cá.

O dinheiro necessário para impulsionar o crescimento veio com a venda de 50% da Santa Clara para o grupo israelense Strauss-Elite, em dezembro de 2005. Embora a transação envolvesse um valor relativamente pequeno, de cerca de 60 milhões de dólares, garantiu para o portfólio da Santa Clara a mineira Três Corações -- hoje a marca mais importante da empresa. "Percebemos que havia um mercado imenso a ser explorado", diz Lima. "As empresas que vendiam café eram pouco profissionais e contavam com produtos de baixa qualidade. A operação com o Strauss nos deu uma marca forte para crescer fora do Nordeste."

Há três anos, a Santa Clara entrou no maior mercado do país, São Paulo. Diferentemente do que ocorre nos estados do Norte e do Nordeste, onde a empresa é quase hegemônica, o mercado paulista era (e ainda é) dominado pela americana Sara Lee, a maior concorrente da Santa Clara e dona de marcas como Pilão, Caboclo e Café do Ponto. Durante quase dois anos, Pedro Lima e outros executivos da empresa negociaram espaços nas gôndolas das principais redes de varejo na região -- mas os resultados iniciais foram pífios. "Os custos de exposição de produtos em supermercados de São Paulo são cinco vezes maiores que em outros estados", afirma o dono de uma rede varejista do interior. "Eles tinham pouco dinheiro e praticamente nenhuma marca forte para negociar." Como medida para reduzir os custos, Lima terceirizou a operação logística e diminuiu em dois terços o número de vendedores em São Paulo. Para tornar os produtos mais conhecidos, investiu na divulgação da marca Três Corações. Em meados de 2007, encomendou à agência de publicidade Ogilvy uma campanha de TV voltada exclusivamente para São Paulo. O primeiro filme criado pela agência, com uma sequência de imagens de arquivo, foi veementemente rechaçado por Lima. "O tiro tinha de ser certeiro. Não dava para ser nada morno", diz ele. Duas semanas depois, a Ogilvy conseguiu sua aprovação e colocou no ar uma campanha ao som do clássico Carinhoso, de Pixinguinha. Hoje, a Santa Clara detém 14% de participação no mercado paulista.
O estilo da Santa Clara é o estilo de seu presidente. Filho do meio de uma família de cinco irmãos, ele decidiu abandonar a faculdade de agronomia em 1985, quando tinha apenas 21 anos, para assumir o então cambaleante negócio do pai. Seu plano de expansão incluiu a construção de duas fábricas de processamento de café, em 1990 e 1998, e 23 centros de distribuição espalhados pelo país. Foi dele, também, a ideia de batizar a companhia de Santa Clara, em substituição ao anterior Nossa Senhora de Fátima, nome criado pelo pai. Na época também limou um antigo hábito do patriarca, o de vender fiado para a clientela. "Meu pai não levava jeito para gerir a empresa de forma profissional", diz Lima. Sua rotina é quase militar. Acorda diariamente às 4 horas da manhã para fazer alongamento, corre 15 quilômetros e aproveita os intervalos no trabalho para se dedicar às aulas de inglês, indispensável na hora de lidar com os sócios israelenses. "Evito participar de jantares de negócios. Preciso dormir cedo", diz.

No processo de transformar a Santa Clara numa grande empresa, Pedro arrastou seus dois irmãos, Paulo e Vicente. Assim como ele, ambos largaram os estudos quando tinham 20 e 18 anos, respectivamente, para se dedicar em tempo integral à expansão da companhia. A Paulo coube a tarefa de abrir novos mercados pelo interior do país. Dirigindo o velho caminhão da família, ele visitava cerca de 40 cidadezinhas por semana num raio de aproximadamente 1 100 quilômetros a partir de Natal. "Era comum ter de voltar à mesma loja várias vezes até conseguir uma boa negociação", afirma Paulo, hoje diretor comercial da Santa Clara. O caçula, Vicente, ficou encarregado de garantir a qualidade dos produtos e desde 1996 ocupa o cargo de diretor de insumos e exportações. Uma de suas tarefas era participar das colheitas em algumas fazendas de café para se certificar da procedência dos grãos. Por causa desse controle, quase 15% dos 170 fornecedores foram substituídos nos últimos 15 anos.

Passada a fase mais crítica do processo de expansão, Pedro tem pela frente dois desafios. O primeiro está relacionado à reorganização da lista de produtos da empresa. A sequência de aquisições dos últimos três anos deixou a Santa Clara com 27 tipos de café, em muitos casos competindo pelo mesmo mercado. Para tentar acabar com essa sobreposição, Lima contratou uma empresa especializada em reposicionamento de marcas -- a Thymus, de São Paulo. Passado um ano e meio desde o início do processo, porém, definiu-se que apenas a marca Três Corações terá abrangência nacional. "Trata-se de um trabalho minucioso", diz. "Qualquer passo errado pode nos tirar desse mercado." Seu segundo desafio está ligado ao aumento da concorrência, sobretudo por parte da americana Sara Lee. A empresa vem se desfazendo de negócios considerados não estratégicos nos Estados Unidos para investir nas áreas de alimentos e bebidas em países emergentes. Como parte de uma estratégia defensiva, a Santa Clara adquiriu recentemente duas marcas de refresco em pó da Unilever, por um valor estimado de 30 milhões de reais. "Precisamos reforçar nossa atuação", diz Lima. "De agora em diante, o jogo vai ficar mais difícil."
FONTE: PORTAL REVISTA EXAME

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

CUIDADO COM A HIPERTENSÃO

O aumento da expectativa de vida da população brasileira e a crescente incidência da pressão alta em faixas etárias cada vez mais jovens fazem com que as pessoas convivam por um tempo mais longo com a hipertensão. Por isso, a prevenção e o controle da doença são essenciais para a manutenção da saúde do coração e de órgãos, como cérebro e rins.


Saiba como:

1- CUIDE DE SUA ALIMENTAÇÃO
▪ Coma diariamente:
o Frutas, grãos e cereais;
o Hortaliças e leguminosas cozidas, como feijão, soja e ervilhas;
o Laticínios, como queijos, iogurtes e leite desnatado;
o Óleo, que deve ser de canola, girassol ou azeite. Evite o uso de óleo de coco e
dendê;
o Frutas oleaginosas, como nozes, amêndoas e castanhas;
o Carnes, de preferência peixe, frango e bovina magra.

▪ Evite frituras. Deve-se ingerir alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados.
▪ Evite doces. Prefira as frutas como sobremesa.
▪ Fique atenta à quantidade de sal que você ingere por dia. O ideal é até 6 g diárias.
▪ Prefira ervas, especiarias e limão para temperar os alimentos.
▪ Reduza o consumo de alimentos industrializados, como enlatados, conservas, molhos prontos, salgadinhos, sopas em pó e embutidos.
▪ Evite jejum e dietas “milagrosas”, que causam muitos prejuízos ao organismo. O uso de anorexígenos - remédios para emagrecer - também não é aconselhável por aumentarem o risco de complicações cardiovasculares, como infarto e derrame.


2- CONTROLE SEU PESO

Fique atenta a:

Cálculo do peso: o índice de massa corporal deve estar entre 18,5 kg/m² e 25 kg/m². Para saber se você está dentro desses limites, basta fazer o seguinte cálculo: IMC = peso / (altura)2
Exemplo:

Peso= 58 kg e Altura: 1,65 m ▪ Circunferência abdominal: deve ser inferior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres.

3- TENHA MODERAÇÃO AO CONSUMIR BEBIDAS ÁLCOOLICAS

▪ De preferência, evite as bebidas alcoólicas. Se for beber, certifique-se de que seja em pequena quantidade. A ingestão moderada corresponde a beber, no máximo, de 10 a 30 g/dia de etanol, ou seja, uma lata de 330 ml de cerveja (4% de etanol), um copo de 110 ml de vinho (12% de etanol) ou uma dose de 30 ml de um destilado (40% de etanol), como uísque, pinga ou vodca.

4- NÃO FUME

▪ O cigarro eleva a pressão arterial e favorece o desenvolvimento das doenças cardiovasculares.


5- PRATIQUE EXERCÍCIOS FÍSICOS

▪ Pratique de 30 a 45 minutos de exercícios aeróbicos (como caminhada, corrida, natação e ciclismo), de três a cinco vezes por semana.


▪ No caso da musculação, são necessárias orientação médica e acompanhamento de um profissional.

6- COMBATA O ESTRESSE

▪ Dedique algumas horas do seu dia para um hobby saudável e que traga bem-estar, como meditação, ioga, tai chi chuan e psicoterapia.


7. CONSULTE UM MÉDICO

A hipertensão arterial é uma doença “silenciosa”, ou seja, não costuma causar sintomas com frequência. É possível ser portador de hipertensão arterial há muitos anos sem perceber qualquer sintoma.
Se há história de hipertensão entre seus familiares ou se durante a sua gravidez ou em avaliações esporádicas da pressão arterial foram mensurados valores anormais, consulte um médico.
Consultar um médico com frequência regular, independentemente de haver sintomas, garante diagnósticos mais precoces e melhores resultados de eventuais tratamentos.
FONTE: curves.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Novas recomendações para suplementação vitamínica na gravidez do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists

O The Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) Scientific Advisory Committee divulgou as novas recomendações para suplementação de vitaminas durante a gravidez. O protocolo examina evidências de suplementação vitamínica e fornece uma orientação para mulheres grávidas do Reino Unido. As recomendações são as que seguem:

Suplementação de ácido fólico
Todas as mulheres que pretendem engravidar, e as grávidas até a 12ª semana de gestação, devem receber 400 mcg/dia de ácido fólico. Esta suplementação previne defeitos do tubo neural como malformações do crânio, coluna e sistema nervoso, diminui o risco de anomalias congênitas, incluindo defeitos cardiovasculares, e reduz o risco de alguns tumores pediátricos como leucemia, tumores cerebrais e neuroblastoma.

Vitamina A
A suplementação de altas doses de vitamina A (maior que 700 mcg/dia) não está recomendada, pois está associada a efeitos teratogênicos potenciais. Grávidas devem evitar comer, em excesso, produtos que contenham fígado, pois estes podem ter altos níveis de vitamina A.

Vitamina B
Estudos mostraram que a vitamina B6 reduz a severidade das náuseas, mas não evita vômitos no primeiro trimestre da gravidez. A vitamina4 B6 também está relacionada com a diminuição do risco de perdas dentárias em gestantes. Entretanto, as pesquisas falharam em mostrar outros efeitos obstétricos e neonatais positivos, e o risco de eventos adversos é difícil de ser avaliado. Consequentemente, não há evidências que fornecem a suplementação de vitamina B6 na gravidez. De maneira semelhante, não há evidências suficientes que avaliem os benefícios e os danos da suplementação de vitaminas B1, B2, B3, B5, B7 e B12 durante a gravidez.

Vitaminas C e E
A vitamina C é solúvel em água e muito encontrada em frutas e vegetais. Ela é importante para a síntese de colágeno, cicatrização de feridas, prevenção de anemia e é um agente antioxidante. A vitamina C é essencial para gestantes com maior risco de anemia por deficiência de ferro. Uma dose baixa de vitamina C é comumente incluída em multivitamínicos preparados para mulheres grávidas.

Há um interesse considerável no uso potencial das vitaminas C e E para prevenir a pré-eclâmpsia, a ruptura prematura de membranas e o crescimento intra-uterino retardado, mas estudos recentes não mostraram diferenças de risco para mulheres que receberam esta suplementação com antioxidantes (incluindo vitaminas C e E). Na ausência de evidências, a suplementação rotineira com altas doses de vitaminas C e E não está recomendada.

Vitamina D
A deficiência severa de vitamina D na gestação está associada ao risco neonatal de raquitismo e diminuição da reserva de osso mineral na infância. As mulheres em risco para a deficiência de vitamina D são aquelas com pouca exposição à luz solar, com dietas pobres em vitamina D e aquelas obesas antes da concepção. Todas as mulheres em risco desta deficiência devem receber 10mcg de vitamina D ao dia.

Vitamina K
A vitamina K está envolvida com a coagulação sanguínea. O risco de hemorragia cerebral em recém-nascidos prematuros alertou os pesquisadores a avaliarem o uso desta vitamina durante a gravidez. Os estudos recentes não mostraram redução significativa no risco de hemorragia cerebral em prematuros e nenhuma melhoria no desenvolvimento neurológico na infância quando a vitamina K era usada durante a gestação.

Em resumo, mulheres grávidas devem receber orientações para usar polivitamínicos que incluam 70mg de vitamina C, 400mcg de ácido fólico e 10mcg de vitamina D ao dia.

Outras pesquisas são necessárias para se entender os potenciais benefícios e danos, e quais são as doses mais apropriadas de vitamina que uma grávida deve receber de todos os grupos de vitaminas.

FONTE: Royal College of Obstetricians and Gynaecologists