quarta-feira, 22 de outubro de 2008

ATENÇÃO QUEM É DIABÉTICO!.

BMJ: aspirina e antioxidantes não previnem eventos cardíacos ou derrame em diabéticos

Pesquisa realizada em hospitais escoceses e publicada na revista científica British Medical Journal sugere que a aspirina e os antioxidantes não são eficientes na prevenção primária de eventos cardíacos ou derrame em pacientes diabéticos.
O estudo contradiz as recomendações de que pessoas com diabetes sem sintomas prévios de doenças cardiovasculares deveriam consumir aspirina rotineiramente para se proteger dos riscos de eventos cardíacos e derrame.
Pessoas que já tiveram ataques cardíacos ou foram diagnosticadas com doenças coronarianas podem reduzir futuras complicações em até 25% com o uso de aspirina. Este uso deve ser criteriosamente avaliado por um médico, já que existem restrições ao uso desta medicação em pessoas com hipersensibilidade aos salicilatos e/ou anti-inflamatórios não esteróides, pacientes com risco de hemorragia, antecedentes de úlcera péptica, gastrite e hepatopatia grave e aqueles em tratamento prolongado com anticoagulantes ou antiplaquetários.
O estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego foi realizado em 16 hospitais escoceses. Participaram 1276 adultos com idade igual ou maior a 40 anos, com diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2 e sem sintomas prévios de doença cardiovascular. Os participantes foram divididos em quatro grupos que receberam: um comprimido de 100 mg de aspirina e cápsula de antioxidante (n=320), um comprimido de 100 mg de aspirina e cápsula de placebo (n=318), um comprimido de placebo e cápsula de antioxidante (n=320) ou um comprimido de placebo e cápsula de placebo (n=318).
Não foram observadas interações entre a aspirina e o antioxidante. Não houve diferença na incidência de ataques cardíacos ou derrames entre os que tomaram aspirina, antioxidante ou placebo.
Este estudo mostrou que não há evidências que indiquem o uso de aspirina ou antioxidantes como prevenção primária de eventos cardiovasculares e mortalidade na população de diabéticos estudada.

CASO ELOÁ - SANTO ANDRÉ - SP

Advogado de Nayara quer indenização de R$ 2 milhões
Ângelo Carbone diz que vai processar o estado de SP. Nayara levou um tiro no rosto após seqüestro no ABC.


Contratado para defender a adolescente Nayara Silva, de 15 anos, o advogado Ângelo Carbone já decidiu uma de suas primeiras medidas: processar o estado de São Paulo e pedir R$ 2 milhões de indenização para a família da jovem que foi ferida com um tiro no rosto no desfecho do seqüestro em Santo André, no ABC, na sexta-feira (17).


“Penso em R$ 2 milhões para cima. Os pais dela querem justiça”, afirmou Carbone na manhã desta quarta-feira (22). O advogado se baseou em, segundo ele, “falhas” que ocorreram durante o caso. “É um absurdo ela ter voltado (ao cativeiro). Uma loucura. Ela não tinha autorização dos pais. Quem fez isso vai ter de responder”, disse Carbone.


Ele se referia ao fato de Nayara ter voltado ao apartamento de Eloá Cristina Pimentel, 15, a amiga que era feita refém pelo ex-namorado Lindemberg Alves, 22, desde segunda-feira (13). Nayara também estava no imóvel, mas havia sido libertada no dia seguinte. No entanto, quis voltar ao local para ajudar nas negociações. Carbone culpou a polícia por ter deixado que ela tomasse a atitude. “O estado a colocou em uma situação em que quase morreu”.


Na ação, o advogado pedirá também que o governo arque com todas as despesas de tratamento psicológico e médico para Nayara para que ela “não fique mendigando nada”. Ele previu que a menina “terá problemas na escola e no trabalho” por causa do trauma sofrido.


FONTE: PORTAL G1


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Bradesco negocia compra de até 7 carteiras de crédito

CHEGOU A HORA DOS GRANDES JANTAREM OS PEQUENOS
Não basta a crise que estamos vivendo, ainda tem os grandes bancos que se aproveitam da situação e usa de suas reservas de vários anos de lucros abusivos as custas do pobre mesmo, para comprar fatias de outrops bancos e assim, com um tempo, vão lá a aglutinam o resto. É uma verdadeira bola de neve do sistema financeiro mundial.
O Bradesco estuda a compra de mais seis ou sete carteiras de crédito de instituições de menor porte dentro das medidas anunciadas pelo Banco Central no final do mês passado, segundo informou o vice-presidente Arnaldo Alves Vieira. "Isso é um processo que requer avaliação desses ativos", afirmou hoje. Na segunda-feira, o Bradesco já havia anunciado a compra de uma carteira de crédito consignado e outra de veículos, mas sem divulgar qual o nome dos bancos que fizeram a cessão do crédito. Sobre as perspectivas de crescimento do crédito para o próximo ano, o executivo afirmou que essas considerações ainda não foram realizadas pelo banco. De acordo com Vieira, a única redução da demanda nas linhas de varejo percebida pelo Bradesco ocorreu no financiamento a veículos, com uma queda entre 10% e 15%. Isso fez com que o percentual de propostas aprovadas no varejo como um todo caísse de 55% para 45% nos últimos 30 dias. Para o executivo, as medidas do BC para melhorar o fluxo de recursos entre as instituições financeiras foram positivas e serão suficientes para atender a demanda por crédito, uma vez que haverá uma redução natural da procura com o cenário de incerteza causado pela crise externa. "Além disso, estamos mais seletivos e fizemos alguns ajustes, como reduzir um pouco os prazos e subir um pouco os juros", disse, lembrando que esse é outro fator que reduz o volume de operações de crédito. Sobre a captação na rede de varejo, Vieira considera que os custos estão praticamente estáveis, não chegando a 104% do CDI. No entanto, admitiu que deve ter ocorrido uma elevação na área de atacado. Questionado sobre aquisições de operações de instituições financeiras nesse momento em que os ativos estão depreciados, o executivo afirmou que o Bradesco não fará aquisições oportunas. "Essa é uma oportunidade para se posicionar e levar segurança à indústria", disse. Na reunião com analistas e investidores, realizada há cerca de um mês, o presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, já havia dito que o banco não faria aquisições em meio a uma crise. Vieira participou do 3º Congresso Brasileiro de Meios Eletrônicos de Pagamento, organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), da qual também é vice-presidente.
FONTE: AGÊNCIA ESTADO