quinta-feira, 18 de setembro de 2008

QUEBRADEIRA EM BANCOS AMERICANO

Com a manchete de: Ex-economista do FMI prevê colapso de grande banco nos EUA " QUEM AVISA AMIGO É? " . Este blog publicou em 19 de agosto passado a previsão do que estava para acontecer, e não deu outra a não ser a realidade da quebradeira, só nos resta a rezar e pedir que as consequências deste desastre financeiro não venha a afetar mais ainda o nosso sistema financeiro. Segundo os economistas do Banco Central do Brasil, estamos, ainda bem e dá para suportar a maré braba vivida pelos gringos, mais uma vez, espero que eles estajam certos pois nós Brasileiros não suportaremos mais um retrocesso, afinal, o pobre não usa dólar mas é só quem paga o pato.

Ele chegou, finalmente

A Vivo começa a vender o iPhone no dia 26. O preço varia de 1.000 a 2.000 reais, dependendo do plano — e, inicialmente, só os clientes da operadora poderão comprar o aparelho
Depois de meses de expectativa, chegou a vez do Brasil. Os consumidores brasileiros poderão comprar o iPhone a partir do dia 26 de setembro. Na corrida contra o relógio, as operadoras acertam os últimos detalhes para a venda dos aparelhos e dos planos de dados. A Vivo já definiu que o iPhone 3G custará entre 1 000 e 2 000 reais, dependendo do plano de voz e dados escolhido pelo cliente. Até o fechamento desta edição, segundo apurou EXAME, a operadora havia definido pelo menos três preços para o aparelho. Quem aceitar pagar mais pelo iPhone no início do contrato pode optar por um plano mensal mais baixo — e vice-versa. Ao todo serão oito planos de serviços de voz e dados para o aparelho. O pacote mensal mais baixo custará 65 reais por mês, e o usuário deverá desembolsar 1 999 reais pelo aparelho. O plano intermediário terá um custo mensal de 200 reais e o iPhone sairá por 1 499 reais. Na opção com o maior subsídio pela operadora, o aparelho deve sair por cerca de 1 000 reais (esse valor ainda pode mudar um pouco para cima ou para baixo, seguindo acordos com a Apple), e a mensalidade vai ficar em 600 reais. Quem já é cliente da Vivo também poderá continuar utilizando seus planos atuais. Nesses casos, o aparelho custará entre 1 500 e 2 000 reais. Procurada pela reportagem, a Claro não quis divulgar o preço dos aparelhos ou dos planos.

A estratégia da Vivo é concentrar as primeiras vendas do aparelho em sua base atual de clientes. A operadora, que já mantinha um cadastro de interessados desde a segunda quinzena de agosto, fez uma pré-seleção dessa lista. Inicialmente, será contemplado com o iPhone somente quem já é cliente e tem alto consumo de serviços de dados. Esses usuários serão contatados pela operadora, que dará informações sobre os planos e o preço dos aparelhos. A idéia da Vivo é personalizar também a entrega: o usuário poderá escolher se prefere retirar o iPhone 3G com hora marcada em alguma das lojas da empresa ou receber em seu endereço.

A decisão de privilegiar os clientes mais antigos e com contas mais graúdas busca evitar a fuga dos assinantes mais valiosos. Segundo a reportagem apurou, a filosofia que circula na Vivo é que “clientes felizes não deixam a empresa”, especialmente agora que entrou em vigor a portabilidade numérica, que permite a troca de operadora sem perda do número de telefone. Outra iniciativa para não desapontar os usuários é vender somente o número exato de aparelhos que poderão ser entregues na data do lançamento. Quem não receber o contato da Vivo nessa primeira etapa terá de esperar a próxima onda de entrega de aparelhos, ainda sem data prevista.

O iPhone 3G, lançado um ano depois da primeira versão, tem buscado conquistar o público corporativo. Problemas de conexão com as redes de banda larga móveis detectados logo após o lançamento, porém, geraram inúmeras críticas ao aparelho. Entre as reclamações mais comuns estavam falhas nas ligações e quedas freqüentes na conexão com a internet. Além disso, muitos aparelhos começaram a travar durante o uso e precisaram ser reiniciados, a exemplo do que ocorre com muitos computadores. Resultado: os executivos passaram a usar o iPhone para fins de diversão, como assistir a vídeos e navegar na internet, mas acabaram adotando outros smartphones para tarefas mais sérias, como a realização de chamadas e o envio de e-mails. “As pessoas estão utilizando o iPhone como um computador de bolso, não como um telefone”, diz o analista Trip Chowdhry, da Global Equities Research. A solução da Apple para esses problemas foi apresentada na primeira quinzena de setembro, com o software 2.1 de atualização para o iPhone. Até agora, mais de 1 milhão de pessoas já baixaram o software, que está disponível gratuitamente na App Store, loja de aplicativos da Apple que já teve mais de 100 milhões de downloads em menos de 60 dias. Tais reclamações não devem abalar a procura pelo aparelho no Brasil. Os aparelhos vendidos aqui já terão a nova versão do software instalada.

Mesmo com os problemas técnicos iniciais resolvidos pelo software de atualização e com o mercado brasileiro ávido pelo iPhone, é pouco provável que a Apple reine sozinha entre os smartphones. Isso porque, a exemplo do que ocorreu nos Estados Unidos, a Research in Motion (RIM) pretende trazer ao país novos modelos de BlackBerry destinados exatamente ao mercado corporativo. O modelo Bold 3G deve ser lançado junto com o iPhone, ainda neste mês, a um preço estimado em 1 200 reais. A briga entre as duas fabricantes deve crescer proporcionalmente ao mercado brasileiro. Segundo dados da consultoria Gartner, as vendas de smartphones no Brasil crescem a um ritmo de 30% ao ano e devem atingir 800 milhões de reais em 2009. “As operadoras de celular não podem dispensar aparelhos tão cobiçados”, afirma Jean-Claude Ramirez, especialista em Telecom da consultoria Bain & Company. Embora o iPhone continue como objeto de desejo, ao que parece a vida de Steve Jobs no Brasil pode não ser tão fácil quanto se imaginava.
FONTE: PORTAL EXAME