domingo, 29 de junho de 2008

E NA POCILGA DO LULA...MENTIRAS, MENTIRAS E MENTIRAS. DUVIDO QUE LULA NÃO SAIBIA DESSA, MAS SE PERGUNTAR ELE NEGA..(Malufinho)

Mentira tem asas curtas
Sobram indícios de que o advogado Roberto Teixeira fez tráfico de influência. E agora ele admite, finalmente, ter recebido 5 milhões de dólares para atuar no caso Varig. E esse valor pode subir ainda mais

O advogado Roberto Teixeira, amigo de trinta anos do presidente Lula e seu compadre, está enredado numa teia de suspeitas e mentiras. Ele é acusado de usar seu prestígio no governo para favorecer interesses privados na compra do espólio da Varig. No negócio realizado em 2006, Teixeira atuou em favor do fundo de investimento Matlin Patterson e de três empresários brasileiros. E como atuou. Derrubou as resistências que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tinha a seus clientes e os livrou das dívidas trabalhistas e fiscais que levaram a velha Varig à bancarrota. Pela façanha, Teixeira declarou inicialmente ter recebido, a título de honorários, não mais do que 350 000 dólares. Em seguida, flagrado na lorota, mudou sua versão – não uma, mas duas vezes. No dia 22, admitiu ter embolsado 3,2 milhões de dólares. No dia 23, reconheceu que seus honorários chegaram a 5 milhões de dólares. Não se sabe por que Teixeira vem tentando negar o valor dos honorários que recebeu no caso Varig. Vem tentando porque o valor não parou em 5 milhões de dólares. Ele recebeu outros pagamentos de empresas ligadas ao grupo Varig, especialmente aquelas controladas pelo chinês Lap Chan, representante do fundo americano Matlin Patterson. Resta saber a que tipo de serviço esses pagamentos adicionais se referem.

Não há lei que impeça Teixeira de fixar seu preço, por mais exorbitante que seja. A questão é que ele não trabalhou na freqüência normal de um advogado, mas usou o nome do presidente Lula para abrir portas e atropelar resistências dentro do governo, segundo reportagens publicadas no início de junho pelo jornal O Estado de S. Paulo. Não se trataria, portanto, de um dinheiro recebido por serviços jurídicos, e sim como pagamento pela prática de tráfico de influência, crime punível com dois a cinco anos de reclusão. Uma das acusações contra Teixeira veio de Marco Antonio Audi, líder dos três empresários brasileiros que compraram as duas empresas do grupo Varig, que diz ter sido passado para trás por Teixeira. Segundo Audi, que na última sexta-feira entrou com uma representação contra o advogado na OAB, por "patrocínio infiel" (em língua de gente, traição), ele tinha "trânsito privilegiado" nos órgãos federais. "Fazia chover", disse o empresário. Outra denúncia veio de Denise Abreu, ex-diretora da Anac, que inicialmente relutava em chancelar a venda da VarigLog para os clientes de Teixeira. De acordo com Denise, ele, sua filha Valeska e o marido dela, também advogado, não apenas defendiam seus clientes, mas lembravam a toda hora os funcionários de sua intimidade com o presidente da República.

De fato, as portas do Planalto sempre se abriram para o advogado. Na página 73, há um quadro que enumera seus encontros com ministros e com o próprio presidente (a foto que abre a reportagem mostra Teixeira, filhas, genro e clientes voltando para São Paulo de um encontro com o presidente Lula no dia 15 de dezembro de 2006). VEJA apurou que, em uma das audiências com Lula, participaram apenas o advogado, a ministra Dilma Rousseff e Audi. Nenhuma das reuniões do Planalto constou da agenda oficial de compromissos das autoridades em questão, como manda o decreto nº 4334, de agosto de 2002. Esse decreto determina que as audiências de autoridades públicas com representantes de interesse privado devem ser registradas e sempre acompanhadas por outro servidor. A revista pediu a especialistas que avaliassem, juridicamente, a conduta de Roberto Teixeira. As respostas apontam em uma só direção. Segundo Ademar Gomes, presidente da Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo (Acrimesp), "está comprovado que houve tráfico de influência". "Só porque é amigo do presidente, pode entrar a qualquer horário em seu gabinete? Como advogado, se eu quiser uma audiência com Lula, tenho de tentar agendá-la. Muito provavelmente, esperaria meses ou nem seria atendido." Para Claudio Weber Abramo, diretor executivo da organização Transparência Brasil, "há razão para crer que houve tráfico de influência, os indícios são fortes". Rodrigo Faucz, especialista em direito penal econômico, diz que o fato de os encontros não constarem das agendas públicas de compromissos é mais um sinal de que algo está errado nas negociações. "Quem sabe o caso Varig não possa ser um empurrão para a Câmara tirar da gaveta os projetos de lei que regulamentam o lobby no Brasil?", diz Faucz.

De fato, só a intimidade de Teixeira com o coração do poder explica as vantagens únicas obtidas por ele. Em julho de 2006, seus clientes compraram a Varig por 24 milhões de dólares. Nove meses depois, revenderam-na por 320 milhões de dólares para a Gol. Teixeira, mediador do negócio, garantiu que as dívidas da Varig jamais seriam cobradas de seus clientes ou da Gol. No mesmo período, o Pinheiro Neto, o mais conceitua-do escritório de advocacia do país, produziu um parecer dizendo justamente o contrário. Como é que Teixeira conseguiu operar o "milagre do cancelamento das dívidas"? Sempre que essa pergunta é feita, ele faz alusão à sua ampla experiência jurídica no setor aéreo. Pois é.

É curioso que o governo justifique a velocidade fora do comum da venda da Varig, bem como as pressões e os atropelos legais, sob o argumento de que a empresa era um patrimônio nacional prestes a desintegrar-se. De fato, o logotipo Varig e uma parte menor dos empregos foram preservados sob o guarda-chuva da Gol. Mas a companhia deixou um rombo fiscal, trabalhista e previdenciário que pode atingir 10 bilhões de reais. E onde foi parar essa dívida? Parte dela na Flex, como foi batizada a "velha Varig", uma companhia aérea criada para produzir caixa necessário para pagar as dívidas remanescentes da empresa. Capenga, ela hoje claudica em um processo de recuperação judicial na Justiça do Rio. Segundo relatório enviado a credores da empresa, a Flex só tem recursos financeiros disponíveis para operar até outubro. Isso significa que não há dinheiro para pagar as mais de 100 000 ações trabalhistas da Varig. E os 7 000 aposentados que, embora tenham contribuído durante décadas para o fundo de pensão Aerus, tiveram seus benefícios interrompidos ou drasticamente reduzidos com a quebra da empresa. O Aerus continua com um rombo de 3,5 bilhões de reais. Não se pode dizer, portanto, que a Varig tenha sido realmente salva.

FONTE:

Revista VEJA edição nº2067 de 02/07/2008

VAI SAIR NA VEJA Nº2067 A SER PUBLICADA EM 02/07/2008: "O MISTERIOSO RJ"

O que será "O MISTERIOSO RJ?", é o que a Polícia Federal deve descobrir logo, logo, pelo menos desconfia que seja : "ROMERO JUCÁ", e confirmando isso eu pergunto: SERÁ QUE AO LADO DO LULA NÃO EXISTE NINGUÉM LIMPO?, depois de um sem número de companheiros do Lulinha , povo do PT, serem envolvidos em escândalos: Mensalão, dinheiro na cueca, carro recebido de lobista, tesoureiro com caixa 2 ou sei lá 3, 4 ..., assessor recebe dinheiro em frente as cameras ( caso Correios ), dinheiro que cai do céu na empresa do filho, dossiê, Varig e outros mais que já me perco aqui no meio de tanta lama que o desgoverno do Lula nos proporciona.
Depois de tudo isso eu tenho duas conclusão: A primeira é muito simples que sempre os mais velhos passam a seus filhos que diz: "ME DIZ COM QUEM TÚ ANDAS QUE TE DIREI QUEM TÚ ÉS" e a segunda é a realidade acontecendo no desgoverno do Lulinha: "PANELA DE EXCREMENTO QUANTO MAIS SE MEXE, FEDE MESMO".


Veja abaixo o que a veja publicará dia 02/07/2008 em sua edição nº2067:


O misterioso RJ
Polícia suspeita de ligações do senador

Romero Jucá com a quadrilha da Gautama


Documento apreendido com lobista da empreiteira Gautama revela pagamentos ao tal RJ: as gravações autorizadas pela Justiça podem ajudar a identificar o personagem oculto da história


Na semana passada, VEJA revelou que o raio de ação das traficâncias do empreiteiro Zuleido Veras, o dono da construtora Gautama, ia muito além das 61 pessoas denunciadas até agora pelo Ministério Público Federal. A agenda do empresário mostra que ele tinha um excepcional cuidado, principalmente às vésperas da campanha eleitoral de 2006, em anotar nomes de políticos graúdos associados a cifras misteriosas. Doações clandestinas? Propinas? Nem Zuleido nem os envolvidos explicaram. Os documentos apreendidos pela polícia, porém, continuam a produzir histórias intrigantes. O mais novo mistério a ser decifrado pelos investigadores do caso é a identidade de um certo "RJ" – sigla que aparece em conversas telefônicas grampeadas com autorização judicial e em dezenas de papéis recolhidos nos escritórios dos acusados. RJ, pelo que se ouviu dos diálogos, é a pessoa que ajudava a viabilizar os negócios escusos do empreiteiro Zuleido. Pelo que se viu nos papéis, também é alguém que se movimenta com extrema desenvoltura no Congresso e nos bastidores do governo. RJ, talvez por toda essa influência, aparece sempre ao lado de cifras, muitas cifras. A Polícia Federal tem um suspeito: RJ seria o senador Romero Jucá, o líder do governo no Senado.


O nome do senador peemedebista não surgiu apenas por causa da coincidência alfabética. Papéis com anotações sobre RJ foram apreendidos na casa do lobista Geraldo Magela Fernandes da Rocha, em Brasília. Ex-funcionário de Zuleido e, durante anos, assessor de Romero Jucá, o lobista atuava no Congresso para viabilizar os interesses comerciais da Gautama. Entenda-se por isso garimpar emendas no orçamento em favor das obras da empresa e, depois, conseguir a liberação dos recursos nos ministérios. Em Brasília, esse tipo de trabalho remunera muito bem os envolvidos nas diversas etapas do processo. Os políticos costumam receber as maiores fatias em anos eleitorais. Em um dos documentos apreendidos pela PF na casa do lobista da Gautama, há uma espécie de cronograma dos meses de agosto e setembro de 2006 que a polícia acredita tratar-se de uma divisão de propina referente a uma obra no Amapá. O texto fala em "contribuições". Uma dupla identificada como GM/RJ (veja reprodução do documento) aparece ao lado da cifra 150 000. Na lateral, alguém fez uma conta de subtrair e anotou o número e a data de uma nota fiscal. A PF acredita que GM é Geraldo Magela e RJ, Romero Jucá. O número 150 000 seria o valor total da propina paga por uma obra no Amapá. Já a nota fiscal correspondente, acredita a polícia, foi emitida para justificar a saída do dinheiro, provavelmente em nome da Pool Comunicações, empresa de Magela.


A agenda do lobista da Gautama mostra que ele mantinha reuniões com o senador Romero Jucá (na foto) para tratar de obras de interesse da empreiteira

O processo que investiga o caso Gautama tem 111 anexos com milhares de documentos. O material apreendido na casa de Magela é apenas uma pequena parte do caso, mas ajuda a consolidar algo que já se sabia: o epicentro das ações predatórias de Zuleido, depois de passar por Brasília, se deslocou para o estado do Maranhão. Oficialmente, estão denunciados por envolvimento no caso o ex-governador do estado José Reinaldo Tavares e o atual, Jackson Lago. VEJA revelou, também na semana passada, que a senadora Roseana Sarney aparecia na agenda do empreiteiro associada a cifras também no período eleitoral. Roseana negou qualquer envolvimento com o dono da Gautama. A Polícia Federal, porém, tem vários indícios de que a família Sarney mantinha estreitas relações com o empreiteiro. O ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, acusado de receber propina do esquema, chegou ao cargo pelas mãos do senador José Sarney. Geraldo Magela foi diretor da Radiobrás no governo Sarney, enquanto Romero Jucá foi indicado pelo mesmo Sarney para ser governador biônico de Roraima. Eles são amigos e aliados políticos há mais de duas décadas. Zuleido, nessa ocasião, era apenas um aprendiz de trapaceiro, mas já circulava nos gabinetes de Brasília.



Por meio das agendas apreendidas na casa do lobista, a polícia também já sabe que Zuleido usava Magela como intermediário de seus interesses junto ao senador Romero Jucá. Uma reunião entre os dois, com o intuito de discutir emendas para obras da Gautama, ocorreu no dia 24 de janeiro de 2005. Ao que tudo indica, as conversas eram sempre muito bem-sucedidas – para a empreiteira. Escutas telefônicas captaram diálogos em que Zuleido comemorava o fato de o senador Jucá e alguns de seus colegas de partido terem se empenhado na apresentação de emendas de interesse da Gautama. Em 2005, Jucá foi relator da Comissão de Orçamento. Procurado, o senador não foi localizado. Magela disse que também trabalhou no governo Sarney e que ajudou Jucá em campanhas políticas. Confirmou ainda ter sido sócio de um dos filhos do senador em uma empresa de comunicação, mas disse que nunca levou dinheiro algum ao parlamentar. Então, afinal, quem é o misterioso RJ? "São as iniciais de Rio de Janeiro", garante o lobista. Parece óbvio. Estranho ninguém ter pensado nisso.

FONTE:

Revista VEJA edição nº2067 de 02/07/2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

ENQUANTO LULA NOS ENGANA COM O PAC O DRAGÃO DA INFLAÇÃO ATACA!

Já a um ano atrás lí no Yahoo respostas o seguinte comentário:

"O PAC é um programa bolado pelo Duda Mendença à pedido do PT (Entenda-se Lula), cuja principal finalidade é dar início à obras Faraônicas, que possibilitará ao Lula tentar manobrar a Nação para apoiá-lo num terceiro mandato, ou, se não for possível, pedir apoio ao candidato do PT, usando o argumento de que só o PT pode dar continuidade às referidas obras, já que nenhuma delas, sendo iniciada, poderá ser concluida ainda dentro do seu mandato atual. ÔLHO NELE."
Duda conquistou a simpatia e a amizade dos dirigentes petistas e do próprio presidente Lula. Sua influência no governo era tão grande que chegava a incomodar alguns e causava inveja a outros. Foi dele a idéia do Fome Zero, que acabou se tornando um caso clássico da influência do marketing no governo. Primeiro foi criado um bordão. Depois, o programa. Como ninguém se encarregou de pensar no conteúdo, o Fome Zero morreu de inanição. Nomes de outros programas de destaque do governo, como Brasil Alfabetizado, Brasil Sorridente e Bolsa Família, também foram idealizados pelo marqueteiro. Duda virou uma espécie de conselheiro do presidente, com quem se reunia uma vez por mês para dar palpites que iam desde temas para discurso até sugestões para atuar diante de crises. Sua casa de praia, na Península de Maraú, na Bahia, era um local tradicional de descanso para estrelas petistas, como Antonio Palocci, Luiz Gushiken e José Dirceu. Os principais discursos e todas as falas em rede de rádio e TV do presidente eram supervisionados por Duda, que também o convenceu a criar seu próprio programa de rádio, o Café com o Presidente. Duda tinha linha direta com Lula e estava a seu lado nos momentos de crise. Mas isso é coisa do passado – e provavelmente Lula, se perguntado, dirá que não sabia de nada dos esquemas de seu antigo amigão. É o que ele sempre diz, não?

Hoje, os petistas tentam manter uma distância asséptica de Duda Mendonça. São fortes os indícios de que o pacote eleitoral criminoso desenvolvido pelo mago-marqueteiro foi usado na campanha do presidente Lula, em 2002. O próprio Duda confessou que recebeu 10,5 milhões de reais numa conta clandestina no exterior. As investigações da CPI demonstram que o publicitário Marcos Valério, que pagou a Duda seguindo ordens do ex-tesoureiro Delúbio Soares, recebeu uma montanha de dinheiro de algumas empresas por supostos serviços até hoje não comprovados. Esse dinheiro, além de pagar ao marqueteiro de Lula, foi usado para bancar despesas dos deputados envolvidos no chamado mensalão. Também é substancioso o indício de que Duda foi agraciado com as três contas milionárias no governo federal, de acordo com a cláusula de sucesso que ele propunha a seus clientes. A conta da Presidência da República, segundo o Tribunal de Contas da União, foi superfaturada em até 200% – também seguindo a mesma lógica narrada pelo publicitário. A quebra do sigilo bancário das empresas de Duda revelou um enorme e estranho ingresso de dinheiro, superior a 700 milhões de reais nos últimos cinco anos, com muitos pagamentos sem identificação. Já se sabe que uma das contas de Duda no exterior, a Düsseldorf, recebeu recursos de diversas fontes e, depois, o dinheiro migrou para paraísos fiscais, como Suíça e Bahamas. Se esse dinheiro retornou para os petistas, como se suspeita, a alquimia do mago estaria completada. O nome disso é lavagem de dinheiro. Duda lavaria, portanto, mais branco. Eis aí um bom slogan para ele.
DEPOIS DE TUDO ISSO:
O próprio Lula viu que não dava certo esta história de terceiro mandato e como seus primeiros querido amigos e comparsa, Dirceu e Palocci, cairam em desgraça política, ele logo elegeu a Dilma como sua possível sucessora e carimbou a figura dela como "MÃE DO PAC", mais uma manobra do marqueteiro Duda.


IGP-M registra inflação de 1,98% em junho e acumula alta de 13,44% em doze meses

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 1,98% em junho, ultrapassando a marca apurada um mês antes, de 1,61%, conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). É o maior valor desde fevereiro de 2003, quando o índice subiu 2,28%. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador que é o mais usado nos reajustes de aluguel aumentou 13,44% e no acumulado de 2008, a taxa é de 6,82%.

A última pesquisa Focus, elaborada pelo Banco Central (BC) junto a cem instituições financeiras, mostrou que os analistas apostavam que, em junho, o índice também usado na correção de tarifas de energia, contratos de prestação de serviços apresentasse alta de 1,77%.

Neste mês, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do indicador geral, subiu 2,27% após os 2,01% de maio. Os preços dos produtos agropecuários aumentaram 3,35% e os produtos industriais avançaram 1,86%. Um mês antes, essas taxas corresponderam a 2,29% e 1,91%, na ordem.

Dos três estágios de produção compreendidos pelo IPA, as Matérias-Primas Brutas tiveram a elevação mais expressiva, de 3,11%. O acréscimo, porém, foi menor do que o verificado em maio, de 3,38%. Os Bens Intermediários marcaram 2,50% este mês, acima do 1,79% da pesquisa antecedente. Os Bens Finais foram de 1,11% para 1,23%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, cresceu 0,89% em junho, sucedendo expansão de 0,68% um mês antes. Contribuiu especialmente para esta aceleração o comportamento dos grupos Alimentação, que foi de 1,77% em maio para 2,20% em junho, e Habitação, que saiu de uma alta de 0,02% para 0,41%.

Na primeira classe de despesa, os destaques foram arroz e feijão (0,56% para 11,16%) e carnes bovinas (2,79% para 6,72%). Na segunda, a maior influência partiu do item tarifa de eletricidade residencial (-2,02% para -0,39%), destacou a FGV em nota.

O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), representativo de 10% do indicador total, anotou elevação de 2,67% este mês contra aumento de 1,10% em maio. O indicador referente à Mão-de-Obra cresceu 3,75% frente ao 0,96% do mês passado. O avanço, observou a FGV, foi decorrente de reajustes salariais ocorridos nas cidades de Brasília, Fortaleza, Goiânia, Florianópolis e São Paulo. A taxa de Materiais e Serviços passou de 1,23% para 1,73%.

O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
FONTE:
O GLOBO ON-LINE

terça-feira, 24 de junho de 2008

Ex-primeira-dama Ruth Cardoso morre em São Paulo

BRASÍLIA - Aos 77 anos, a ex-primeira dama Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, morreu na noite desta terça-feira em sua casa, em São Paulo. A família não divulgou a causa da morte, que aconteceu um dia depois de dona Ruth se submeter a um cateterismo no Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por volta das 21h30m, chegaram à casa do ex-presidente Mônica Serra, mulher do governador José Serra, e o secretário das sub-prefeituras de São Paulo, Andrea Matarazzo. Na chegada, ambos disseram desconhecer detalhes da morte. A família ainda não divulgou o local do velório e do enterro.


Dona Ruth deixou três filhos (Luciana, Paulo Henrique e Beatriz) e seis netos. A antropóloga estava casada há 56 anos com o ex-presidente Fernando Henrique. ( Confira a trajetória política de dona Ruth )


Ruth Cardoso recebeu alta na tarde de segunda-feira do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internada desde a última quinta-feira, com crise de angina - dor ou desconforto no peito quando os músculos cardíacos não recebem sangue suficiente. ( Veja imagens da saída do hospital em vídeo da GloboNews )


No mesmo dia, ela foi submetida no hospital da Unifesp a um cateterismo - método diagnóstico pelo qual é possível avaliar a presença ou não de entupimentos nas artérias e ou veias coronárias. De acordo com a assessoria de imprensa da universidade, os médicos descartaram a necessidade de intervenção cirúrgica. (Saiba mais no Blog do Noblat)


Dona Ruth já carregava no peito há algum tempo dois stents - próteses metálicas posicionadas no interior de artérias coronarianas obstruídas por placas de gordura para tentar normalizar o fluxo sanguíneo.


Um dos primeiros a confirmar a morte foi o senador Sergio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB. Guerra relatou conversa com o governador José Serra, segundo o qual os médicos tinham dito a dona Ruth que ela deveria manter a partir de agora uma vida com "maiores restrições". ( Ouça as declarações de Sergio Guerra )


- Mas jamais se falou em risco de morte - afirmou o senador.


Ainda pelo seu relato, dona Ruth teria desmaiado antes de falecer. Em função da morte, ele disse que o PSDB cancelou os eventos marcados para esta quarta-feira em comemoração aos 20 anos de fundação do partido.


- Dona Ruth era um consenso entre nós. Muita respeitada não só no PSDB, mas também pelos outros partidos. Sobretudo pela forma honrada como foi primeira dama e como desempenhava seu papel junto à sociedade. Tinha ampla autoridade no partido e vai nos fazer muita falta - afirmou Guerra. PSDB cancela comemoração dos 20 anos do partido


Com a morte de Ruth Cardoso, foram canceladas todas as comemorações dos 20 anos do PSDB, que aconteceriam nesta quarta no plenário do Senado, em sessão solene. Na tarde de terça, o partido chegou a confirmar as presenças de FH, dos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) e do ex-governador e candidato à prefeitura de São Paulo Geraldo Alckmin.


O ex-presidente já havia cancelado seus compromissos para acompanhar o tratamento da mulher. No domingo, Fernando Henrique não participou da convenção municipal do PSDB, que, apesar do racha entre alckmistas e kassabistas, acabou por consagrar o ex-governador Geraldo Alckmin candidato a prefeito de São Paulo. No fim de semana, Fernando Henrique também pediu ao deputado Samuel Moreira, líder do PSDB na Assembléia, para cancelar sua palestra marcada para terça-feira em um dos auditórios da Casa. O ex-presidente falaria sobre voto distrital.


FONTE:

Globo online

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Família de Virgílio é ameaçada de morte



O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), pediu hoje ao presidente da Casa, Garibaldi Alves, que acionasse o Ministério da Justiça para assegurar proteção, em Manaus, à sua família que vem recebendo ameaças anônimas de morte. Segundo a assessoria do senador, as ameaças foram feitas por telefonemas anônimos e duas cartas, uma delas arremessada à varanda da casa de Virgílio em uma garrafa plástica. Virgílio afirma que as ameaças são atribuídas às denúncias sobre “a corrupção que vem ocorrendo na contratação de obras públicas no estado”. No último sábado (21), foram disparados vários tiros contra o jornal Diário do Amazonas, onde, aos domingos, são publicados os artigos do senador.
FONTE:
Blog do Cláudio Humberto

ANP: excursão a Madri por nossa conta

Dezenove servidores da Agência Nacional do Petróleo embarcaram no “expresso da alegria”, com destino a Madri, autorizados pelo diretor-geral da ANP, Haroldo Lima. A turma foi a um evento, o World Petroleum Congress (29 de julho a 3 de agosto). A farra – incluindo passagens, diárias e inscrições – foi estimada em R$ 230 mil. Lidera a excursão o diretor Victor Martins, irmão do ministro Franklin Martins (Comunicação).
FONTE:
Blog do Cláudio Humberto.

domingo, 22 de junho de 2008

GUARDA COMPARTILHADA E PENSÃO ALIMENTÍCIA

Guarda compartilhada:
oficialização do "já existente".

Muitas mães e pais vem entrando em contato pelo formulário para pedir explicações sobre a nova lei da guarda compartilhada. As mães temerosas de que a pensão alimentícia seja extinta e os pais, querendo saber se já podem parar de pagá-la.
O interessante é que noto que o interesse da criança é sempre o último a ser considerado. Toda a preocupação gira em torno do "prejuízo" financeiro que teoricamente um filho gera, tanto para pai quanto para mãe. A separação é um baque muito duro para o casal, mas principalmente para a criança, que passar a ser a fonte de todas as rusgas, brigas e disputas dai por diante.
A guarda compartilhada já vinha sendo aplicada pelos Tribunais, a despeito de não estar prevista no Código Civil, que havia mantido a guarda unilateral do antigo Código de 1916. Essa guarda era geralmente exercida pela mãe. Nos casos em que esta era considerada incapaz a guarda era deferida ao pai, mas o fato é que, ou era de um ou era de outro.
Veja bem, estamos falando de guarda e não de pátrio poder, que pelo Código Civil era de ambos não importando com quem estivesse a guarda do menor.
A jurisprudência já vinha deferindo a guarda compartilhada, mas apenas quando era requerida. Agora com a nova redação do Código Civil, dada pela Lei 11.696/08, a guarda compartilhada passa a ser a primeira opção, quando NÃO EXISTE ACORDO ENTRE OS PAIS.
O enfoque então mudou. A guarda compartilhada deixou de ser um "precedente" jurisprudencial para ser efetivamente uma opção legal que deverá ser aplicada pelo juiz , segundo o artigo 1584,
§ 2º do Código Civil, quando não houver acordo entre os pais.
Mas a pergunta que não quer calar é: mas e a pensão? A guarda compartilhada não extingue a pensão alimentícia mas sem dúvida, dependendo do caso em que a guarda for determinada, deverá haver uma revisão.
A guarda compartilhada não exige obrigatoriamente que a criança tenha duas residências. Ela poderá passar os finais de semana com o pai, por exemplo. Ou poderá ficar uma semana com um, uma semana com outro. O que será levado em consideração pelo juiz, pelo MP e pelas assistentes sociais envolvidas é o interesse da CRIANÇA e não dos pais. O que é efetivamente melhor para o menor? Com base nessa pergunta é que será determinada em que termos a guarda compartilhada será efetivada.
Depois de definidos os termos da guarda, a pensão deverá ser analisada sob nova ótica. Se um pai que antes apenas via a criança um dia por semana, passar a ficar com ela nos finais de semana ou mesmo em semanas alternadas, claro que a pensão dada a mãe deverá ser revista. Se este genitor, por exemplo, nas semanas alternadas em que ficar com a criança efetivar o pagamento de cursos, escola, roupas, etc, e demais necessidades da criança, a pensão antes paga ficará limitada às roupas e alimentação que ela fizer uso enquanto estivercom a mãe.Ah mas então a pensão será reduzida..., algumas mães me responderam. Reduzida em termos. Se o pai ficará com a criança, ele também terá os gastos em mantê-la sob sua custódia (alimentação, roupas, etc). Não deixará de pagar, mas apenas de depositar na conta da mãe. Se o interesse efetivo é o pagamento da escola, do curso de ballet, do inglês, das roupas, eu pergunto: qual a diferença de quem paga ou em que conta o valor é depositado? Faz alguma diferença se o valor é depositado na conta da mãe ou pago diretamente pelo pai? Sinceramente, isso apenas trará um efeito negativo para as mães espertinhas que administravam mal a pensão paga pelos pais. PENSÃO ALIMENTÍCIA é da criança. É para ser revertida em prol dela e não da mãe.
O binômio necessidade de quem recebe e possibilidade de quem paga continuará sendo aplicado quando o assunto é pensão alimentícia, bem como a proporcionalidade da pensão de quem paga, a ser determinada de acordo com suas possibilidades. Quem ganha mais, paga mais. Quem ganha menos, paga menos.
Assim, mães não entrem em pânico, e pais, não soltem foguetes. A criança continuará tendo despesas que deverão ser suportadas por ambos, no limite de suas possibilidades. Em casos de guarda compartilhada ela terá sim que ser revista, mas não necessariamente extinta.
Aos interessados segue a íntegra da nova redação do Código Civil, dada pela lei 11.698/2008.
LEI Nº 11.698, DE 13 JUNHO DE 2008.

Altera os arts. 1.583 e 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, para instituir e disciplinar a guarda compartilhada.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Os arts. 1.583 e 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.
§ 1º Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.
§ 2º A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:
I - afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar;
II - saúde e segurança;
III - educação.
§ 3º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.
§ 4º (VETADO)." (assim dispunha o parágrafo vetado: § 4º A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser fixada, por consenso ou por determinação judicial, para prevalecer por determinado período, considerada a faixa etária do filho e outras condições de seu interesse." (NR)
"Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:
I - requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar;
II - decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe.
§ 1º Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas.
§ 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada.
§ 3º Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.
§ 4º A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda, unilateral ou compartilhada, poderá implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu detentor, inclusive quanto ao número de horas de convivência com o filho.
§ 5º Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a guarda à pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade." (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de sua publicação.
Brasília, 13 de junho de 2008;
187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
José Antonio Dias Toffoli

SANCIONADO PROJETO DE CONVERSÃO DA MP 415/2008 - (BEBIDAS NAS ESTRADAS - BR)

FINALMENTE SANCIONADA: Projeto de lei 13/08 sancionado.
Punição para quem realmente merece.


Depois do dia 18/06, quando teoricamente se esgotou o prazo constitucional para que o Presidente da República sancionasse ou vetasse o projeto de conversão 13/08, que trazia algumas modificações da malfadada MP 415, começaram a pipocar as consultas sobre o assunto.

No dia 19/06 o Projeto de lei foi finalmente sancionado. A MP 415/08 agora é passado, mas algumas de suas disposições acabaram por prevalecer. Farei um resumo da novela para que você possa endenter direitinho o que aconteceu.

Em 21 de janeiro de 2008 a terra tremeu para a maioria dos comerciantes de beira de estrada. O Governo Federal havia editado a medida Provisória 415/08 , que proibia a comercialização de bebidas pelos estabelecimentos localizado às margens e redondezas das rodovias federais. Foi um burburinho geral e muitos comerciantes fecharam as portas. O prejuízo foi enorme e vários não se conformaram buscando a Justiça. Foi uma chuva de liminares sem fim, que posteriormente foram suspensas.

Na época escrevi um artigo sobre a inconstitucionalidade da Medida Provisória. O fato é que ela continuou firme e forte com a ajuda implacável da Polícia Rodoviária, responsável pela fiscalização.

Começaram as dicussões nas duas casas legislativas. Na Câmara a briga foi feia. Por fim, várias modificações foram feitas, dentre elas aumentar a pena para motorista que dirigir QUALQUER QUANTIDADE de bebida e liberar a comercialização de bebida por estabelecimentos localizados em área urbana, mesmo que nas margens de rodovias federais. A proibição para estabelecimentos em areas rurais permanecia.

O projeto foi enviado ao Senado e este fez algumas alterações. Tentou liberar tudo mas quando o projeto voltou para a Câmara as emendas do senado não foram acolhidas. O projeto antigo da Câmara, aquele que mantia a proibição para estabelecimentos localizados nas áreas rurais, foi definitivamente aprovado e enviado para sanção presidencial.

No último dia 19/06 o projeto foi finalmente aprovado e agora é a LEI 11.705/08 . Pela nova lei o motorista que for flagrado dirigindo um carro depois de ter ingerido qualquer quantidade de bebida alcoólica terá de pagar uma multa e poderá perder o direito de dirigir por até um ano.

Como você certamente se lembra, o teor alcoólico permitido era de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue. Enquanto o Contran não regulamenta o dispositivo de vedar totalmente a presença de sangue, o limite de tolerância será de 2 decigramas por litro de sangue. Assim, aconselho você a não beber sequer umsuco de uva com data de validade perto do fim!

O teste de bafômetro também passa a ser obrigatório, e se o motorista se recusar a fazer o teste, será interpretado como se ele tivesse bebido realmente e as punições serão aplicadas. Em resumo: se você se recusar a fazer o teste, pouco importa se ingeriu bebida ou não. Será tratado como se tivesse ingerido e será punido por isso.

Você deve estar se peguntando, assim como eu também estou: onde arrumarão tantos bafômetros? O fato é que a polícia Federal tem hoje cerca de singelos 500 bafômetros para a fiscalização de todo o país. Este número é absolutamente insuficiente. Mas como até hoje o teste não era obrigatório até se justifica essa falta de equipamento. O governo federal já declarou que pretende equipar toda a frota de Veículos com bafômetro em até 3 anos.

A Lei 11.708/08 foi regulamentada pelo Decreto 6.489/08, publicado na sexta-feira (20/06/08). A partir de agora, os estabelecimentos localizados nas áreas urbanas estão liberados para vender bebidas alcoolicas. Mas veja lá: o pepino foi jogado para as mãos do município. Ele é quem será responsável por definir o que é área urbana e o que é área rural.

Para os que estão no meio do nada, não haverá dificuldade. A verdadeira incógnita é como será definida a situação dos estabelecimentos que estão nas chamadas áreas urbanizáveis, ou seja, não é área urbana mas estão sujeitos inclusive ao pagamento de IPTU.

O remédio leitor é aguardar e ver para crer. Teremos que aguardar para ver qual será a posição de cada município. Mas o meu conselho é: se você tem um estabelecimento e paga IPTU você pode se considerar em área urbana e portanto está liberado.

Para os comerciantes localizados às margens de estradas federais em área rural a proibição continua, bem como a obrigação de fixar cartaz informando sobre a proibição. A fiscalização continuará à cargo da Polícia Rodoviária Federal e a multa permanece nos salgados R$ 1500.
Eu acredito que a diferenciação entre os estabelecimentos ainda vai dar muito pano para manga. Não acredito ser justa. Mas o fato é que a lei 11.708/08 é corerente no sentido de colocar a culpa em quem realmente a detém: no motorista que bebe.

Punir o comerciante por conduta ilícita do motorista foi o fim da picada. Agora, vamos aguardar a regulamentação da Câmara quanto as relações jurídicas advindas da MP 415 original. Qual será a atitude quanto àqueles que tiveram que pagar multa pesada? E quanto aos autos de infração aplicados? E as multas pendentes? Vamos aguardar para saber qual será o decreto legislativo da Câmara.

Abaixo a íntegra da nova lei:
LEI Nº 11.705, DE 19 JUNHO DE 2008.Mensagem de Veto
Conversão da Medida Provisória nº 415, de 2008


Altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que ‘institui o Código de Trânsito Brasileiro’, e a Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4o do art. 220 da Constituição Federal, para inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor, e dá outras providências.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Esta Lei altera dispositivos da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, com a finalidade de estabelecer alcoolemia 0 (zero) e de impor penalidades mais severas para o condutor que dirigir sob a influência do álcool, e da Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4o do art. 220 da Constituição Federal, para obrigar os estabelecimentos comerciais em que se vendem ou oferecem bebidas alcoólicas a estampar, no recinto, aviso de que constitui crime dirigir sob a influência de álcool.

Art. 2º São vedados, na faixa de domínio de rodovia federal ou em terrenos contíguos à faixa de domínio com acesso direto à rodovia, a venda varejista ou o oferecimento de bebidas alcoólicas para consumo no local.

§ 1º A violação do disposto no caput deste artigo implica multa de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais).
§ 2º Em caso de reincidência, dentro do prazo de 12 (doze) meses, a multa será aplicada em dobro, e suspensa a autorização de acesso à rodovia, pelo prazo de até 1 (um) ano.
§ 3º Não se aplica o disposto neste artigo em área urbana, de acordo com a delimitação dada pela legislação de cada município ou do Distrito Federal.

Art. 3º Ressalvado o disposto no § 3o do art. 2o desta Lei, o estabelecimento comercial situado na faixa de domínio de rodovia federal ou em terreno contíguo à faixa de domínio com acesso direto à rodovia, que inclua entre suas atividades a venda varejista ou o fornecimento de bebidas ou alimentos, deverá afixar, em local de ampla visibilidade, aviso da vedação de que trata o art. 2o desta Lei.

Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput deste artigo implica multa de R$ 300,00 (trezentos reais).

Art. 4º Competem à Polícia Rodoviária Federal a fiscalização e a aplicação das multas previstas nos arts. 2o e 3o desta Lei.

§ 1º A União poderá firmar convênios com Estados, Municípios e com o Distrito Federal, a fim de que estes também possam exercer a fiscalização e aplicar as multas de que tratam os arts. 2o e 3o desta Lei.

§ 2º Configurada a reincidência, a Polícia Rodoviária Federal ou ente conveniado comunicará o fato ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT ou, quando se tratar de rodovia concedida, à Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, para a aplicação da penalidade de suspensão da autorização de acesso à rodovia.

Art. 5º A Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com as seguintes modificações:
I - o art. 10 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XXIII:“Art. 10. ....................................................................................................................................................................XXIII - 1 (um) representante do Ministério da Justiça....................................................................................” (NR)

II - o caput do art. 165 passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:
Infração - gravíssima;Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses;Medida Administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação....................................................................................” (NR)

III - o art. 276 passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165 deste Código.Parágrafo único. Órgão do Poder Executivo federal disciplinará as margens de tolerância para casos específicos.” (NR)

IV - o art. 277 passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 277. ...........................................................................................................................................

§ 2º A infração prevista no art. 165 deste Código poderá ser caracterizada pelo agente de trânsito mediante a obtenção de outras provas em direito admitidas, acerca dos notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor.

§ 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165 deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste artigo.” (NR)

V - o art. 291 passa a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 291. .....................................................................

§ 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;

II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;

III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora).

§ 2º Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a investigação da infração penal.” (NR)

VI - o art. 296 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 296. Se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz aplicará a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis.” (NR)VII - (VETADO)

VIII - o art. 306 passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:.............................................................................................

Parágrafo único. O Poder Executivo federal estipulará a equivalência entre distintos testes de alcoolemia, para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.” (NR)

Art. 6º Consideram-se bebidas alcoólicas, para efeitos desta Lei, as bebidas potáveis que contenham álcool em sua composição, com grau de concentração igual ou superior a meio grau Gay-Lussac.

Art. 7º A Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 4o-A:

“Art. 4o-A. Na parte interna dos locais em que se vende bebida alcoólica, deverá ser afixado advertência escrita de forma legível e ostensiva de que é crime dirigir sob a influência de álcool, punível com detenção.”

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º Fica revogado o inciso V do parágrafo único do art. 302 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Brasília, 16 de junho de 2008;

187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso GenroAlfredo
NascimentoFernando Haddad
José Gomes Temporão
arcio Fortes de Almeida
Jorge Armando Felix

sábado, 21 de junho de 2008

OPOSIÇÃO ESTAVA CERTA, BRASIL ARRECADA MUITO MAIS ESTE ANO

Fonte: Revista VEJA edição 2066 de 26/06/2008
É UMA VERDADEIRA VERGONHA, QUEREM TOMAR MESMO O DINHEIRO DO SOFRIDO POVO BRASILEIRO NA MÃO GRANDE, O GOVERNO AINDA TEIMA EM EDITAR NOVO IMPOSTO PARA QUE?, SERÁ QUE É POR SER ANO ELEITORAL? EXISTE ALGUM MENSALÃO POR DEBAIXO DOS PANOS? EIS A QUESTÃO!!!

O GOLPE DOS MENSALEIROS - "TURMA DO LULA"

Eles querem usar uma ótima idéia – o fim do foroprivilegiado para políticos – para se livrar da cadeia

O foro privilegiado é um instrumento que permite aos políticos responder a processos criminais, como os de corrupção, apenas perante tribunais superiores. Apontada por especialistas como uma das causas da impunidade, ele parece estar com os dias contados. Na semana passada, uma comissão da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, um texto que devolve os políticos mal-intencionados ao mundo dos cidadãos comuns. Para virar lei, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo plenário e, depois, referendada no Senado. Antes refratários à perda da prerrogativa, agora muitos políticos se posicionam contra a sua existência. Não, não se trata de uma onda de moralidade. Ao contrário. O que move a aprovação da nova lei é a velha má intenção dos espertalhões. Nos bastidores, a articulação para aprovar o texto tem contado com o empenho dos mensaleiros, os personagens do maior escândalo político do governo Lula, flagrados pagando e recebendo pro-pinas. São eles hoje os principais apoiadores da emen-da, e por uma razão elementar: eles querem continuar impunes. Vêem no fim do foro privilegiado a única maneira de escapar de uma provável condenação por crimes que vão de corrupção a formação de quadrilha.
Hoje, existem cerca de 450 processos contra políticos tramitando nos tribunais superiores de Brasília. Não há um único caso de condenação. No fim do ano passado, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, numa sessão histórica, transformou em réus quarenta pessoas, algumas delas expoentes de primeira grandeza no Congresso e no Executivo havia bem pouco tempo. Por empenho e dedicação pessoal do ministro, o processo tem se mostrado célere, o que preocupa os mensaleiros acusados. Prevendo um desfecho incomum para o caso – a real possibilidade de cadeia –, o grupo começou a buscar alternativas para manter a tradição de impunidade dos crimes que têm políticos como personagens principais. Os mensaleiros se reúnem periodicamente em São Paulo para discutir estratégias. De um dos últimos encontros, que contou com a presença do ex-deputado bispo Rodrigues e dos deputados Valdemar Costa Neto e João Paulo Cunha, entre outros próceres republicanos, veio a solução: ficou decidido que a melhor alternativa para escapar da Justiça seria protelar o julgamento do caso até a sua prescrição legal. Como fazer isso? Aprovando a emenda que põe um ponto final no foro privilegiado – o que, além do mais, conta com a simpatia da população.

O deputado Valdemar Costa Neto: o prócer aposta na prescrição dos crimes


O deputado Regis de Oliveira, autor do relatório aprovado na semana passada, calcula que o projeto de emenda constitucional pode ser sancionado até o início de 2009. Se isso ocorrer, o processo dos mensaleiros deixará o STF e irá para a Justiça comum. A diferença a partir daí é que os réus ganhariam condições de usar toda sorte de chicana jurídica para atrasar a tramitação – o contrário do que ocorre no Supremo, em que uma eventual condenação seria definitiva, sem nenhuma possibilidade de recurso ou protelação. Os ministros do STF anunciaram que pretendem concluir o julgamento em, no máximo, dois anos. Já na Justiça comum, em caso de uma eventual condenação os acusados ainda poderiam recorrer a pelo menos outras duas instâncias, inclusive ao próprio Supremo Tribunal Federal. Os advogados dos mensaleiros fazem a matemática da enrolação. Num prazo de seis anos, em média, os principais crimes cometidos pela quadrilha estariam legalmente prescritos.

João Paulo Cunha: o abnegado trabalha a favor da emenda certa na hora errada

"Isso é ótimo. Muito bom mesmo", comemorou na semana passada um ex-deputado federal que integra o rol dos acusados, depois da aprovação do projeto na Comissão Especial que analisou a emenda. "Agora, é só fazer o trabalho de bastidor." O trabalho de bastidor, segundo ele, consiste em mobilizar todas as bancadas dos partidos envolvidos no mensalão para aprovar a emenda no menor prazo possível. Entre os interessados estão o PT, o PR, o PTB, o PP e o PMDB. Juntos, eles somam 276 votos na Câmara e 45 no Senado. Com o apoio dos demais partidos aliados da base do governo, eles teriam número suficiente para aprovar a emenda nas duas casas. O ex-ministro José Dirceu, apontado como o chefe da quadrilha, confidenciou a um aliado que não se envolveu nas negociações sobre o fim do foro especial. Ele garante que prefere ser julgado pelo STF, que, acredita, o absolverá das acusações de corrupção ativa e formação de quadrilha. Ele continua a ser um homem sincero.

FONTE:

Revista VEJA edição 2066 a ser publicada em 26/06/2008


PRESIDENTE DA COMISSÃO ÉTICA DA CÂMARA FICA VALENTE COM REPORTER DA VEJA

Na quinta-feira passada, VEJA fez duas entrevistas com o presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Sérgio Moraes. A primeira, por telefone, foi realizada enquanto ele aguardava, no aeroporto de Brasília, a saída de um vôo para o Rio Grande do Sul, onde reside. A segunda entrevista foi realizada pessoalmente no aeroporto de Porto Alegre, onde Moraes desembarcou por volta das 15 horas do mesmo dia. Tenso, o deputado disse palavrões e insinuou que VEJA estaria a serviço da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) para cassar o mandato do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. Ele também fez ameaças veladas e explícitas, inclusive de agressão. Eis os principais trechos das entrevistas.

Deputado, estamos fazendo um perfil do senhor e... Eu já sei. Já fui informado de tudo. Vocês querem me f... Foram vasculhar a minha vida na minha cidade. Eu sei tudo o que acontece lá. Vocês querem me destruir, eu sei. A Fiesp deve estar com muita raiva do Paulinho (deputado Paulo Pereira da Silva, que responde a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética presidido por Moraes).
Estou fazendo uma reportagem... Reportagem de m... Reportagem coisa nenhuma. Vocês gostam de sangue. A VEJA está a serviço da Fiesp, que é contra o Paulinho. Querem acabar comigo para atingir o Paulinho. Foram remexer em coisas que aconteceram vinte anos atrás...
Qual era o seu envolvimento com prostituição e receptação de jóias roubadas em Santa Cruz? Só vou dar entrevista se vocês publicarem tudo o que eu disser. Porque eu vou falar e só vão publicar o que vocês quiserem. Vocês não podem me questionar sobre isso. Quem é tu pra me questionar? Vou processar a revista, vou ganhar e vocês vão ter que publicar tudo o que eu disser.
O senhor era dono de uma casa de prostituição? Era um bar. Tinha comida à venda. Toda a cidade ia lá. Prefeito, vereador, empresários.
Mas a sua boate era freqüentada por garotas de programa, inclusive menores de idade. Eu não podia impedir ninguém de entrar lá. Tu queria que eu ficasse na porta pedindo a carteira de identidade de todo mundo que ia lá? Não tinha sexo. O que faziam depois não era problema meu. Se saíam dali e iam para o motel, o que eu poderia fazer?
A polícia obteve provas de que o senhor alugou uma casa no nome de sua mulher na qual garotas de programa, inclusive menores de idade, ficavam hospedadas. Eram as mesmas garotas que freqüentavam a sua boate. Isso é perseguição de uns policiais que eu denunciei quando era vereador. Eles espancaram alguns trabalhadores, foram denunciados por mim e decidiram me perseguir. Me acusaram de um negócio maluco. A prova de que eu era inocente foi o apoio que recebi da minha comunidade. São oito mandatos, entendeu? Eu elejo quem eu quero. Me elejo a hora que eu quero. Tu acha que um cara desonesto engana tanta gente durante esse tempo todo?
Mas o senhor foi denunciado pelo Ministério Público e condenado à prisão, em primeira instância, pela Justiça. Cuidado com o que tu fala. A VEJA é bandida. É uma guilhotina. Vocês querem sangue. Mas eu não baixo a cabeça pra ninguém. Posso até ficar chateado com essa matéria por causa dos meus filhos, que são pequenos e não têm nada que ver com o que aconteceu no passado, mas eu não me entrego. Quando eu te encontrar, a gente vai se pegar.
Como assim? Eu não fujo de briga, não.
O senhor está me ameaçando? Nunca briguei com ninguém na minha vida.
No aeroporto de Porto Alegre, depois de concluída a segunda parte da entrevista, gravada pelo deputado, ele desligou o aparelho e levantou-se da cadeira. Com o olhar fixo e o dedo em riste, avisou: "A Justiça que importa é a lá de cima. Quando a gente menos espera a nossa hora chega...Como é o teu nome mesmo?"
Conselho de ética da Câmara
O QUE É: órgão composto de quinze deputados de vários partidos para analisar casos de quebra do decoro parlamentar.
PODER: propor penalidades que vão de uma simples advertência à cassação de mandato do parlamentar.
STATUS: ganhou notoriedade ao atuar com rigor contra os parlamentares envolvidos nos escândalos do mensalão e dos sanguessugas.
ELEIÇÃO: o presidente é escolhido por eleição direta entre membros. Não há qualquer verificação da vida pregressa dos candidatos
POR FINAL E PARA QUE O ELEITOR ENTENDA BEM ESTE ENGODO.... AÍ ESTÁ MAIS UM QUE É DO GOVERNO APOIADO POR LULINHA, MAS O QUE PODERIA DAR ESTA CRIA???
FONTE:
Revista VEJA edição nº 2066 a ser publicada em 26/06/2008

XERIFE DA ÉTICA NA CÂMARA, AMIGO DE PAULINHO DA FORÇA E ALIADO DO LULINHA

O deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) é um estreante no Parlamento, mas já angariou um imenso prestígio entre seus pares. Em apenas dezessete meses de mandato, ele foi escolhido para um dos postos mais importantes do organograma da Câmara dos Deputados: a presidência do Conselho de Ética. O cargo, que garante visibilidade e poder, principalmente em decorrência dos sucessivos escândalos de corrupção envolvendo políticos, exige isenção para expurgar amigos e correligionários quando necessário. Seu ocupante deveria apresentar, além disso, uma biografia acima de qualquer suspeita. O deputado Moraes não tem esses requisitos. O corregedor da Câmara, Inocêncio Oliveira, acusou-o de atrasar propositalmente a abertura do processo de cassação do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, envolvido em um esquema de desvio de dinheiro do BNDES. Moraes também já foi questionado por responder a ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma delas é bisonha: manter um telefone público na casa do próprio pai. A parte mais constrangedora do currículo do parlamentar gaúcho, porém, data do início de sua carreira política, quando ele foi acusado de receptação de jóias roubadas e de envolvimento com uma rede de prostituição – crime pelo qual chegou a ser condenado em primeira instância.
Moraes começou a pavimentar sua trajetória em Santa Cruz do Sul, situada a 155 quilômetros de Porto Alegre. A cidade deu a ele dois mandatos de vereador, dois de deputado estadual e dois de prefeito. Filho de um tropeiro e de uma dona-de-casa, Moraes não chegou a concluir o ensino médio e iniciou sua vida profissional como vendedor de consórcios. Sua fama na região adveio de suas atividades como empresário, mais precisamente como dono da boate Strattus 86, um conhecido ponto de encontro de garotas de programa no fim dos anos 80. Na época, o então vereador conciliava política e negócios com a ajuda da companheira, Neiva Teresinha Marques, conhecida como "Kelly", mãe de cinco de seus seis filhos. "Todo mundo ia lá. Tinha a noite do chucrute, a noite do chope, a noite da banda nativa. Nunca teve show de strip-tease nem programa sexual. Mas eu não poderia impedir que as pessoas saíssem dali e fossem para o motel", explica ele. A polícia, no entanto, descobriu que a casa de diversão não era um negócio tão inocente como afirma o deputado. Os investigadores identificaram uma casa nos arredores da boate onde moravam seis garotas de programa, três delas menores de idade. O local havia sido alugado por Moraes, mas no contrato de locação constava o nome de Kelly. Em depoimento, as jovens relataram suas atividades na boate Strattus 86 e, por causa dos depoimentos, Moraes foi indiciado, juntamente com a companheira, por lenocínio e favorecimento à prostituição.


As investigações ainda indicaram o envolvimento dele em outro crime cabeludo: receptação. Um conhecido ladrão da região, Edgar Silveira da Rosa, foi preso e contou à polícia que vendia jóias roubadas ao próprio Moraes no interior da Strattus 86. O ladrão era especialista em atacar famílias estrangeiras que moravam na cidade e narrou que negociava as jóias com o então vereador e suas colegas de trabalho. Além do depoimento do bandido, a polícia localizou uma vítima que contou ter pago ao deputado para "recuperar" suas jóias. Era a prova de que Moraes e suas garotas eram os destinatários finais da mercadoria roubada. O deputado foi acusado de receptação. "Era uma coisa braba", lembra, com economia de palavras, o delegado João José da Silva, responsável pela investigação e hoje aposentado. "Eu me limitei a fazer o meu trabalho." Em 1987, Moraes e Kelly foram denunciados à Justiça por lenocínio, favorecimento à prostituição e receptação. Ele viu-se expulso de seu partido, o PMDB, e quase foi cassado pela Câmara de Vereadores. A sentença judicial veio três anos depois: absolvido das acusações de receptação e lenocínio, Moraes foi condenado a três anos e seis meses de prisão por favorecer a prostituição. Kelly recebeu a mesma pena do companheiro. Uma infinidade de recursos e dez anos depois, surgiu a sentença definitiva. A condenação por favorecimento à prostituição foi anulada em 1997 por insuficiência de provas. As testemunhas, curiosamente, mudaram seus depoimentos. Sobre as denúncias de lenocínio e receptação, o Tribunal não se manifestou. Os juízes alegaram que os crimes estavam prescritos. Do ponto de vista jurídico, portanto, o deputado Sérgio Moraes é um homem inocente. "Era tudo uma armação para me prejudicar", afirma ele, que preferiu não processar os supostos autores da conspiração.
FONTE:
Revista VEJA edição nº2066 a ser publicada em 26/06/2008

ATENÇÃO BRASIL, A REVISTA VEJA PUBLICA O PRÓXIMO ESCÂNDALO NO DESGOVERNO DO LULINHA, INCLUSIVE ELE ESTÁ NO MEIO DA LAMA.VEJAM: A lista de Zuleido Vera

Agenda do empreiteiro sugere pagamento de propinas a políticos, doações clandestinas a campanhas eleitorais e trânsito livre no poder

AJUDAS ELEITORAIS
Em 14 de julho de 2006, a agenda de Zuleido registra lista de supostos beneficiários de suas doações eleitorais. Segundo a Polícia Federal, a lista é vasta e inclui candidatos ao governo de Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro e Alagoas. Há ainda uma interrogação em frente ao nome de Lula, então candidato à reeleição

Em maio do ano passado, uma operação da Polícia Federal apresentou a cadeia a Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, um conhecido parasita de obras públicas. Escutas telefônicas e documentos apreendidos revelaram que o empreiteiro, agora solto, mantinha uma extensa relação de contratos milionários – e incestuosos – com o governo federal e uma intensa relação – também incestuosa – com políticos de vários estados e matizes. As investigações levaram o Ministério Público a acusar 61 pessoas por crimes de corrupção e formação de quadrilha, entre elas o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau e os governadores Teotonio Vilela Filho, de Alagoas, e Jackson Lago, do Maranhão. Os laços financeiros que uniam Zuleido a políticos, porém, parecem ser bem mais fortes do que se imaginava. Em uma das buscas realizadas no escritório do empreiteiro, a polícia recolheu agendas com informações intrigantes que devem arrastar muita gente graúda para o epicentro do escândalo. VEJA teve acesso ao conteúdo dos registros. As anotações sugerem que Zuleido Veras mantinha uma contabilidade clandestina que alimentava desde campanhas eleitorais até pagamentos de propinas a funcionários públicos e políticos.
As agendas apreendidas mostram a rotina do empreiteiro nos anos de 2005, 2006 e 2007. Elas revelam um Zuleido que se movimentava em Brasília com enorme desenvoltura. Ele visitava políticos no Congresso, freqüentava os gabinetes de importantes dirigentes de empresas estatais, encontrava-se com lobistas e mantinha relações estreitas com alguns jornalistas. As anotações também revelam que ele gosta de números – ou melhor, de cifras. Em 2006, ano de campanha eleitoral, as andanças de Zuleido se intensificaram e seus apontamentos deixam evidente que os contatos não se limitavam apenas a interesses comerciais. Em uma anotação, datada de 14 de julho de 2006, ele organiza o que parece ser uma tabela de "contribuições" a campanhas políticas. O Maranhão aparece como recebedor de 1 milhão; Alagoas, de 500.000; e o Tocantins, de 200.000. Pernambuco ficaria com 2% de uma quantia não especificada. Zuleido ainda relaciona nomes de políticos a cifras. Para a Bahia, os nomes "Jutahy" e "Imbassahy" aparecem ao lado do número 100. Há dois políticos baianos que foram candidatos em 2006: Jutahy Junior e Antonio Imbassahy. O Rio de Janeiro está registrado com um sinal de interrogação ao lado do nome "Cabral", possivelmente Sérgio Cabral, então candidato ao governo fluminense. Na mesma página, Zuleido escreve o nome "Lula" com uma interrogação ao lado. O presidente Lula disputava a reeleição.

NOMES ASSOCIADOS A CIFRAS

Em 16 de agosto de 2006, a agenda lista autoridades que teriam recebido dinheiro de Zuleido. O nome da candidata derrotada ao governo do Maranhão, Roseana Sarney, aparece ao lado da cifra de 200 000 reais. Ela nega ter recebido qualquer tipo de ajuda do empreiteiro

As investigações policiais já haviam revelado que o Maranhão era um alvo preferencial das investidas do empreiteiro. Tanto que o ex-governador José Reinaldo Tavares e o atual, Jackson Lago, acabaram denunciados por corrupção. Mas o arrastão de Zuleido no estado parece ter pego também a senadora Roseana Sarney. Em 2006, ela disputou o governo do Maranhão. Na agenda do empreiteiro, no dia 16 de agosto, o nome da senadora aparece ao lado da quantia 200 000. Nessa mesma lista, o empreiteiro relaciona outros valores que seriam destinados a estados e cidades. Para o Rio de Janeiro 100 000, para Alagoas 1,358 milhão e para Macapá outros 100 000. Roseana aparece de novo em 14 de abril ao lado de uma cifra de 63 000 000, o que sugere o valor de uma obra. Ela também consta da relação dos que ganharam presentinhos da Gautama. Roseana garante que não recebeu nenhuma contribuição de Zuleido na campanha de 2006. "Pelo contrário, ele ajudou muito meu adversário", afirmou a líder do governo. No dia 23 de janeiro, aparece o nome "Ernane" seguido do número 30 000. Segundo a Polícia Federal, é uma referência a Ernane César Sarney Costa, irmão mais novo do senador José Sarney e secretário particular de Roseana, que teria recebido 30 000 reais da Gautama.
A agenda de Zuleido contém uma lista extensa de nomes associados a números. Alguns desses nomes, ao que tudo indica, são de obras públicas executadas pela Gautama nas quais a Controladoria-Geral da União já identificou superfaturamento. "Pratagy", por exemplo, seria uma referência à obra de ampliação do sistema de abastecimento de água do Rio Pratagy, em Maceió, Alagoas. Na agenda de Zuleido, o nome vem acompanhado do número 100. Só nessa obra pública os auditores da CGU calculam que o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a 11,7 milhões de reais. Da agenda consta o nome "São Francisco" associado ao número 30. Segundo a Polícia Federal, seria uma referência ao projeto de transposição do Rio São Francisco, orçado em 5,2 bilhões de reais e para o qual a Gautama foi pré-classificada. Na agenda figuram ainda outras obras, como uma "BR-BID", associada ao número 50, e "Aeroporto MA", com o número 25. A Gautama foi a empreiteira responsável pela ampliação do Aeroporto Internacional de Macapá, investigada por desvios de 52 milhões de reais nas obras.
Na agenda de 2006 de Zuleido, aparece várias vezes o nome do ex-deputado Luiz Piauhylino (PDT-PE). Numa delas, sob o registro "Pagamentos", o sobrenome do deputado está escrito antes de "20". Em 27 de outubro, há a anotação "Infraero", seguida de dois nomes e valores: "Olavo – R$ 50 000,00 e Reis – R$ 30 000,00". Não há nenhum Olavo entre os dirigentes da Infraero. Já Reis, presume a PF, pode se referir a Josenvalto Reis de Souza, então assessor especial da presidência da empresa. Zuleido Veras também faz referências explícitas a pagamentos ao deputado federal João Carlos Bacelar Filho (PR-BA), supostamente presenteado com 100 000 reais. O deputado Paulo Magalhães (DEM-BA) teria recebido duas contribuições, de 50 000 reais cada uma. Datada do dia 1º de dezembro, consta a anotação "Tuma 50". Evidentemente, qualquer um pode ser citado na agenda de um vigarista, sem que isso signifique necessariamente que a pessoa faça parte de esquemas de corrupção e desvio de dinheiro público. Mas é recomendável não descartar com facilidade a frenética numerologia e a farta compilação de nomes de autoria do empreiteiro Zuleido Veras. Inclusive porque uma parte desse material já foi conectada a grampos da PF.

MARANHÃO, MARANHÃO...

Em 12 de maio de 2007, aparece na agenda de Zuleido a anotação "reunião c/ o gov.". De acordo com a Polícia Federal, é uma referência ao governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), que teve dois sobrinhos presos e foi denunciado por corrupção pelo Ministério Público na Operação NavalhaFONTE:

Revista VEJA edição nº2066 que estará nas bancas em 26/06/2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Material para pacientes: infarto do miocárdio. Saiba reconhecer os sintomas para agilizar o atendimento médico e a recuperação do coração

O que é infarto do miocárdio?

O infarto é definido como uma lesão isquêmica do músculo cardíaco - miocárdio, que deve-se à falta de oxigênio e nutrientes. Os vasos sangüíneos que irrigam o miocárdio (artérias coronárias) podem apresentar depósito de gordura e cálcio, levando a uma obstrução e comprometendo a irrigação do coração. As placas de gordura localizadas no interior das artérias podem sofrer fissura causada por motivos desconhecidos, formando um coágulo que obstrui a artéria e deixa parte do coração sem suprimento de sangue. É assim que ocorre o infarto do miocárdio. Esta situação vai levar à morte celular (necrose), a qual desencadeia uma reação inflamatória local.

O infarto também pode ocorrer em vasos coronarianos normais quando as artérias coronárias apresentam um espasmo, ou seja, uma forte contração que determina um déficit parcial ou total no suprimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado por este vaso contraído.

Quais são os sintomas?

O sintoma clássico é uma dor em aperto no lado esquerdo ou no centro do peito podendo irradiar para o pescoço ou para o braço esquerdo, porém em cerca de 15% dos casos, o sintoma pode ser atípico com dor no lado direito do peito, suor, enjôo, vômitos, dor no estômago, falta de ar, tonteira ou palpitações.

Esta dor tem duração maior que 10 minutos, pode ter diferentes intensidades ou ainda sumir e voltar espontaneamente.
Infelizmente, nem todos os pacientes têm este sintoma. Os diabéticos, por exemplo, podem ter um infarto sem apresentar dor.

Quais são os fatores de risco associados ao infarto do miocárdio?

Colesterol alto
Sedentarismo
Cigarro
Hipertensão arterial
Menopausa
Estresse
Alterações hemodinâmicas: Hipertensão arterial, hipotensão, choque, mal-estar, etc.

A prevenção é a melhor estratégia. Ela se baseia no controle desses fatores de risco, além de um exame médico periódico e a prática regular de atividades físicas como caminhadas, ciclismo, natação, etc.

O que fazer quando estou sentindo os sintomas que podem ser de um infarto do miocárdio?

Diante de uma dor suspeita, devemos nos dirigir o mais rápido possível a um pronto-atendimento - de preferência em um pronto-socorro equipado com uma unidade coronariana - para confirmar ou excluir o diagnóstico. Caso seja confirmado o infarto, quanto mais rápido o tratamento, melhor será a recuperação do seu coração.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é baseado na tríade: quadro clínico, alterações no ECG (eletrocardiograma) e na dosagem de enzimas cardíacas que se alteram no infarto do miocárdio.

Escolha sempre um médico da sua confiança para tratar os seus sintomas e para lhe auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares.

Fonte: Equipe Médica na área de medicina. Fundada em 1989 a Centralxé líder no mercado de softwares e sistemasde informação médicos no Brasil.','Site da empresa; Software para consultórios médicos HiDoctor; Software para clínicas médicas CentralxClinic')" Centralx

Quarenta e quatro por cento dos cardiopatas desconhecem os sintomas de um infarto agudo do miocárdio, apesar de terem cinco a sete vezes mais chances

Kathleen Dracup e colaboradores da Escola de Enfermagem da Universidade da Califórnia (São Francisco) avaliaram 3.522 pacientes dos EUA, Austrália e Nova Zelândia que já haviam sofrido um ataque cardíaco e tinham sido submetidos a uma a dilatação dos vasos sangüíneos arteriaisafetados por um processo ateroscleróticoou trombótico.','') "angioplastia. Os resultados da pesquisa mostraram que 44% dos pacientes não conhecem os sintomas de um insuficiente. O exemplo mais conhecido éo infarto do miocárdio, no qual se produza obstrução das artérias coronárias com conseqüentelesão irreversível do músculo cardíaco.','') "infarto e por curto período de tempo. O oposto decrônico.','') "agudo do miocárdio.
Mulheres, pacientes que passaram por reabilitação cardíaca, pessoas com maiores níveis educacionais, indivíduos mais jovens e pacientes tratados por cardiologistas - e não por clínicos gerais - mostraram-se mais bem informados durante a pesquisa realizada.
Os sintomas incluem náusea, dor na mandíbula, no peito e no braço esquerdo. Para os pesquisadores, a redução das internações hospitalares colaborou para dificultar a conscientização dos pacientes. No passado, estes pacientes recebiam educação e aconselhamento de médicos e enfermeiras durante a internação.
De acordo com o estudo publicado na revista Archives of Internal Medicine, os cardiopatas têm maior chance de sobrevivência se o tratamento começa em um prazo de uma hora após o ataque, mas a maioria dos pacientes só chega aos hospitais depois de sentirem os sintomas durante 2,5 a 3 horas.
Vários estudos comprovam que pacientes que já sofreram um insuficiente. O exemplo mais conhecido éo infarto do miocárdio, no qual se produza obstrução das artérias coronárias com conseqüentelesão irreversível do músculo cardíaco.','') "infarto não se apressam mais em procurar socorro do que os que não têm histórico de doença cardíaca. Os pesquisadores afirmam que a falta de conhecimento sobre os sintomas ajuda a explicar isso.